Novos moradores passa por exame de DNA, estão saudáveis ​​e seguem pela equipe de veterinários e biólogos

Da Redação – O Zoológico de São Paulo realizou o procedimento para identificar o sexo de duas aves que nasceram no primeiro trimestre deste ano. Por não apresentarem diferenças físicas e morfológicas entre fêmeas e machos quando bebês, o que inviabiliza o diagnóstico clínico, após o ganho de peso e desenvolvimento das penas, os filhotes da Arara-Azul-de-Lear e da Harpia (também conhecido como Gavião- Real) foram manifestados aos exames para sexagem aviária por meio da técnica de PCR (Reação de Cadeia da Polimerase) que permite a análise do DNA de genes específicos.
 
A partir da coleta de penas encaminhadas ao laboratório, o método com mais de 99,7% de assertividade constatou que se trata de duas fêmeas.A informação será fundamental para balizar as ações de conservação de ambas as espécies que se encontram sob ameaça de extinção.

Sobre a Arara-Azul-de-Lear
A ave é endêmica da caatinga baiana, e está classificada como Em Perigo (EN) de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio ). O ZOO SP apoia o projeto de conservação do Governo Federal, por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE).
O objetivo do programa de manejo é estabelecer um plantel de segurança para reserva genética e preservação da espécie, além de subsidiar o programa de revigoramento populacional – aumento do número de indivíduos em seu habitat ou local original – na região de soltura (Boqueirão da Onça) .  
 
Sobre a Harpia
A Harpia figura na lista de animais ameaçados, em nível global, da União Internacional para a Conservação da Natureza. Apesar de não ter predador, ele é fortemente impactado por atividades antrópicas. Há medidas para conservação da espécie em três Planos de Ação Nacionais (PAN): Aves da Amazônia, Aves do Cerrado e Pantanal e Aves da Mata Atlântica. O Zoo SP trabalha de maneira determinada às suas iniciativas, cuidando, atualmente, de oito indivíduos.De acordo com o ICMBIO, mais da metade da população natural de Harpias está distribuída nas florestas brasileiras. Ainda segundo o órgão, os machos pesam de 4 a 5 quilos e as fêmeas podem chegar a 9, além de alcançar mais de dois metros de envergadura de asas. Com bico e garras fortes, elas se alimentam de mamíferos, como preguiças e bugios, e de répteis.

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Fotos: Paulo Gil / Reserva Parques