Ginástica Rítmica do Brasil tem melhor resultado da história e entra para a elite mundial da GR

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Conjunto comandado por Camila Ferezin conquista a quarta colocação e fica a menos de meio ponto do pódio no Mundial de Sófia

Da Redação (SP) – A Ginástica Rítmica do Brasil novamente fez história no Mundial de Sófia, na Bulgária. Neste domingo (18), o grupo comandado por Camila Ferezin alcançou seu melhor resultado na história de suas participações na competição: a quarta colocação, bem perto do pódio. O Brasil conseguiu a nota 33.350, a menos de meio ponto da Espanha, que conseguiu a terceira posição.

O Brasil participa dos Mundiais nos conjuntos desde a sexta edição, disputada em 1973, em Roterdã, na Holanda. As disputas de conjuntos foram introduzidas na programação na terceira edição do evento, em 1967, em Copenhague, na Dinamarca.

Antes de Sófia, o melhor resultado do Brasil numa série específica (simples ou mista) havia sido o sétimo lugar registrado na série simples (cinco bolas) do Mundial de Kitakyushu, no Japão, no ano passado.

Para se ter uma ideia da importância do resultado, o Brasil deixou para trás a Bulgária, atual campeã olímpica, e mais dois finalistas nos Jogos de 2021: a China, quarta colocada em Tóquio, e o Japão, oitavo.

Camila Ferezin, ainda emocionada com a apresentação, comentou a importância do resultado. “A gente está superfeliz e realizada com esse quarto lugar, que tem até um gostinho de bronze. Provamos desta vez que é possível chegarmos lá. São muitos anos de trabalho duro. Essas meninas são fora de série. Trabalhamos muito para chegar aqui e fazer história e fizemos mesmo. Agora é comemorar”, afirmou a treinadora, que assumiu o cargo em 2011.

Déborah Medrado, uma das mais experientes do grupo, aos 20 anos de idade, enfatizou todo o esforço da Seleção para alcançar o resultado. “O nosso sentimento é de muita gratidão, de muita felicidade. Só Deus sabe o tanto de coisas às quais tivemos que abdicar, o quanto a gente se doou, o quanto a gente se entregou pra este campeonato e pra trazer resultados inéditos para o Brasil. Nós somos o melhor conjunto da história do Brasil e estamos muito, muito, muito felizes por fazer história para o nosso País”, disse a capixaba. “Nós somos agora uma potência mundial na ginástica rítmica. Estamos chegando lá. Tudo isso é fruto de muita superação, resiliência, união, foco. É o momento mais emocionante da minha vida”.

Capitã da equipe, Maria Eduarda Arakaki, a Duda, destacou a importância de toda a campanha. No sábado (17), o Brasil ficou em quinto lugar no geral (soma das séries mista e simples). É essa classificação que define o pódio olímpico.

“A gente chegar aqui e provar que o Brasil é uma potência na ginástica rítmica, para nós não tem preço. Foi por muito pouco que não conquistamos uma medalha. Esses resultados são fruto de um trabalho de anos. Temos nos dedicado muito para buscar essa evolução, e saímos daqui com a sensação do dever cumprido. Demos todo o nosso coração e toda a nossa alma”, afirmou a ginasta alagoana. 

FINAL

SÉRIE SIMPLES – CINCO ARCOS

1) Itália – 34.950

2) Israel – 34.050

3) Espanha – 33.800

4) BRASIL – 33.350

5) Japão – 32.850

6) México – 32.200

7) China – 31.650

8) Bulgária – 31.400

Seleção Brasileira de Conjunto

Bárbara Galvão (série simples)

Deborah Medrado (séries simples e mista)

Gabrielle Moraes (série mista)

Giovanna Silva (séries simples e mista)

Maria Eduarda Arakaki (séries simples e mista)

Nicole Pircio (séries simples e mista)

Treinadora: Camila Ferezin

Assistente: Bruna Akawana Martins Rosa

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