Os cães apresentam os primeiros sinais de velhice em torno do sétimo ou décimo ano de idade. De acordo com o Dr. Marcelo Quinzani, veterinário do Pet Care, um cão pode ser considerado idoso quando já viveu 75% de sua expectativa de vida e esse cálculo depende da raça do animal. “Quanto maior a raça do cão, menos tempo ele vive e, consequentemente, se torna idoso mais cedo”, explica o profissional.
O aparecimento de pelos brancos no focinho e ao redor dos olhos, a perda de vitalidade, disposição e a dificuldade em fazer alguns esforços físicos já não são mais os únicos transtornos apresentados. Quando o pet chega à idade senil, os processos degenerativos tornam-se mais comuns e passam a progredir de maneira mais rápida, comprometendo a saúde do pet. “Atualmente, ressaltamos a obesidade e doenças relacionadas a ela como os problemas mais frequentes e mais precoces no processo de envelhecimento canino”, completa.
Para Quinzani, doenças hormonais, como Hipotireoidismo e Hiperadrenocorticismo, também são muito comuns nesta fase e, quanto mais idoso o animal, maior será sua predisposição para desenvolver tumores e neoplasias. Daí a importância das visitas cada vez mais frequentes ao veterinário.
Por não serem como os seres humanos, que podem dizer que tipos de dor estão sentindo, os cães idosos necessitam de uma observação contínua feita por seus donos. Quando atingem uma idade mais avançada, os animais também exigem visitas com uma frequência maior ao veterinário para a realização de exames periódicos.
Segundo Quinzani, estas são as ferramentas principais para a descoberta precoce de doenças e processos degenerativos. “Exames de ultrassom, ecocardiograma, raio-x de tórax, mensuração da pressão arterial, dosagens hormonais e exames de sangue e urina devem ser realizados de acordo com a avaliação do médico veterinário”, conclui.
A alimentação é um fator bastante relevante para manter a longevidade do pet. É importante que os donos saibam controlar a qualidade e a quantidade de calorias dos alimentos oferecidos ao animal. “A dieta e o volume dos alimentos mais indicados para cada raça e idade fazem parte do cuidado nutricional durante a vida e, principalmente, durante a velhice do pet”, destaca o especialista.
Em relação aos banhos, para evitar traumas físicos ou problemas na coluna e nas articulações, é necessário um cuidado especial. “Esse animais sentem mais dor e tem limitações de movimentos que devem ser respeitadas tanto nos banhos quanto em outras atividades físicas”, alerta o veterinário, que destaca ainda a importância da escovação e tratamento dentário, que garantem a saúde bucal para a maioria dos cães, diminuindo os riscos de doenças mais sérias, aumentando ainda mais a expectativa de vida.
Serviço – Hospital Veterinário Pet Care www.petcare.com.br
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