Urbia lança projeto de responsabilidade ambiental para o Parque do Ibirapuera

Aterro zero no Parque Ibirapuera até 2025, reutilização da água das chuvas e eficiência energética com captação da luz solar são apenas algumas das diversas ações sustentáveis do projeto que irão beneficiar a natureza e melhorar a experiência dos frequentadores

Da Redaçao – Até 2025, a Urbia, empresa responsável pela gestão do Parque Ibirapuera e outros cinco parques na capital paulista, deseja implantar um projeto de aterro zero a fim de destinar corretamente e evitar ao máximo o envio de resíduos dos parques sob sua administração para aterros sanitários. A meta é apenas uma das iniciativas em prol do meio ambiente que fazem parte do Eco 360, projeto que engloba as diretrizes sustentáveis da concessionária para os próximos anos.

Para conseguir alcançar esse objetivo, desde que assumiu a administração do Parque Ibirapuera, em outubro de 2020, a Urbia desenvolveu um Plano de Gerenciamento de Resíduos que contempla todos os tipos de resíduos do espaço. O documento prioriza, entre alguns destaques, a não geração, a redução, a reciclagem e a ressignificação dos resíduos. Algo que, até então, não existia dentro do Ibirapuera.

Nos seis meses iniciais da concessão foram coletados 1.744.568,9 kg de resíduos entre eles: metal (8.107,8 kg), plástico (9.786,5 kg), papel (4.583,9 kg) e vidro (2.179,5 kg que foi reciclado em sua totalidade). A reciclagem do plástico gerou uma economia de 1.270 kg de petróleo, já do papel poupou aproximadamente 50 árvores.

“Nosso intuito é nos tornarmos um parque sustentável e servir de exemplo para outros parques do Brasil. Atualmente, a gestão de resíduos é realizada com controle de toda a cadeia e com o apoio de cooperativas de triagem e reciclagem. Além disso, faz parte do processo um sistema de descaracterização de resíduos orgânicos a fim de acelerar sua decomposição e, com isso, gerar adubo para utilização nas plantas presentes na localidade”, descreve Samuel Lloyd, diretor da Urbia.

Outra destinação encontrada pela Urbia para esses resíduos de manejo da própria flora local foi por meio da delimitação de espaços em círculos no gramado da Praça da Paz, sendo que estes visam incentivar o distanciamento social de maneira totalmente sustentável.

“Trabalhamos em alternativas para destinação correta das cascas de cocos consumidos no Parque. Entre algumas soluções já estudadas está o desenvolvimento de copos e embalagens biodegradáveis que poderão ser utilizadas pelos frequentadores do Parque em suas refeições nos restaurantes e, em seguida, transformá-lo em adubo. Dessa forma, as pessoas conseguem visualizar o ciclo de vida completo do produto”, diz Lloyd.

De acordo com o executivo, a destinação adequada dos resíduos trouxe outros benefícios ambientais. “Conseguimos reduzir as emissões de poluentes atmosféricos diminuindo o transporte de resíduos para aterros, visto que agora parte dos resíduos de manejo vegetal viram composto orgânico no próprio Parque. Ao todo mais de 35 toneladas de resíduos foram recicladas, o que evitou a emissão de aproximadamente 24.425 kg de CO2. Além disso, para desenvolvimento dos serviços internos de manejo, coleta e locomoção de colaboradores, utilizamos veículos elétricos para diminuir a utilização de combustíveis fosseis”, avalia.

Com relação ao solo, nos seis meses iniciais da concessão, a Urbia promoveu a descompactação, recomposição e plantio de gramado em mais de 22 mil metros quadrados no Ibirapuera. Além disso, os planos da concessionária estão previstos que mais de 30 mil m² de áreas que hoje são concretadas e asfaltadas sejam solos permeáveis que atuam como esponjas para a água da chuva e evitará o acúmulo na superfície. Aliás, após essas intervenções, a Urbia vai instalar um sistema para captação de água das chuvas a fim de reutilizá-la, em especial, para irrigação e limpeza das áreas externas do Ibirapuera.

A Urbia realiza ainda análises trimestrais dos parâmetros das águas dos lagos do Ibirapuera para constatar a evolução da sua qualidade. Ademais, no setor de energia, a empresa projeta novos sistemas para a captação de energia solar. Mais de cinquenta câmeras de monitoramento já operam através de energia solar. Em um futuro breve, a empresa vai instalar uma tecnologia capaz de gerar iluminação e ventilação natural por meio da energia que é captada pelo sol, proporcionando uma excelente eficiência energética.

A fauna e a flora também têm enorme atenção da Urbia. O Parque Ibirapuera conta com mais de 15 mil árvores que recebem constante monitoramento para avaliar suas condições fitossanitário. No que diz respeito a fauna, tanto as espécies que utilizam o Parque como hábitat, quanto as espécies migratórias ou que buscam refúgio e alimentação, encontram no Ibirapuera um ambiente protegido. Isso porque, todos os ninhos, locais de reprodução e alimentação são preservados com a finalidade de proteção das espécies.

“Por meio de diversas frentes de atuação da nossa gestão sustentável, não somente o Parque, mas a sociedade é beneficiada. Estamos investindo em novas tecnologias que melhorem os níveis de sustentabilidade e promovam a conscientização. Vamos transformar os parques em laboratórios pedagógicos e inspirar as pessoas a disseminarem práticas sustentáveis, promovendo ações dentro de suas realidades”, conclui Samuel Lloyd.

Sobre a Urbia

A Urbia Gestão de Parques de São Paulo é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado), apoiada no desenvolvimento sustentável, com o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza. A Urbia Gestão de Parques Urbanos nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os usuários. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor com mais diversidade, inclusão e cidadania.