* Florence Rei – Em janeiro de 2022, a prefeitura municipal de Lençóis Paulista (SP) paralisou a vacinação no município após uma criança de dez anos ter sofrido uma parada cardíaca, depois de ter sido vacinada contra COVID-19 com o imunizante da Pfizer. Levada à rede de saúde particular, a menina recebeu cuidados profissionais e foi reanimada.
O caso ganhou destaque e, apesar da seriedade do ocorrido, acabou sendo minimizado e servindo como exemplo para garantir ao público a eficiência e segurança das vacinas para evitar quadros mais graves e mortes pela doença.
No entanto, dois meses depois, um estudo demonstrou ser de apenas 12% a eficácia da vacina Pfizer após um período de observação de sete semanas para crianças de 5 a 11 anos. Ao mesmo tempo, a taxa de hospitalização associada à doença COVID-19 para esse mesmo grupo de crianças é de apenas 0,0008%, ou seja, o risco para crianças dessa faixa etária contrair a doença e ter um problema de saúde mais grave é muito pequeno, podemos mesmo dizer que é zero. De acordo com dados do CDC – Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano – hoje, a incidência de casos de COVID-19 entre as crianças que receberam duas doses da vacina são maiores do que a incidência em crianças não vacinadas. Ora, então qual é o risco/benefício das vacinas para crianças dessa idade? Pelo que tudo indica o risco é muito maior do que o benefício, se é que há qualquer benefício. Vejamos outros dados coletados tanto nos Estados Unidos como na Alemanha.
De acordo com a conclusão profissional dos médicos que estudaram o caso da menina de Lençóis Paulista, os episódios de miocardite após vacinação são raríssimos e a inflamação leva dias para ocorrer. Assim, eles desconsideraram a possibilidade da garota ter tido uma reação adversa à vacina uma vez que o problema ocorreu 12 horas após a vacinação. Mas segundo dados do CDC – Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano – liberados na primeira segunda-feira de abril, no período de 14 de dezembro de 2021 a 25 de fevereiro de 2022, foram relatados 8.817 eventos adversos na faixa de idade entre cinco e 11 anos, dos quais 200 foram considerados graves. Entre estes, além de outros sintomas, 17 casos foram de miocardite e o tempo ocorrido entre a vacinação e a reação adversa variou de algumas horas, como no caso da menina de Lençóis Paulista, há alguns dias. Portanto, apontar o período de 12 horas como sendo pouco tempo para haver uma relação direta entre a vacinação e a reação adversa pode ter sido precipitado, uma vez que dados clínicos computados no VAERS – Sistema de Relatório de Eventos Adversos Associados às Vacinas – indicam ocorrências semelhantes. Muito embora os casos reportados ao sistema de investigação ainda tenham que passar por avaliações médicas, antes de ser estabelecido uma relação de causa e efeito, o aumento fenomenal do número de miocardites e pericardites em crianças de cinco a 17 anos pode indicar uma tendência associada à vacinação.
Nos últimos 30 anos, dados coletados no sistema de notificação americano, VAERS, indicam a ocorrência de 800 mil eventos adversos relacionados a todas as vacinas combinadas. No entanto, hoje, a realidade é esmagadora e nos mostra a existência de 2 milhões de reações adversas às injeções contra a COVID-19 desde que estas foram liberadas.
A menina de Lençóis Paulista acabou sendo diagnosticada com a Síndrome de Wollf Parkinson White como sendo a causa da arritmia cardíaca sofrida, porém nunca diagnosticada. Muito embora esta seja uma possibilidade, também não podemos ignorar o fato de que as vacinas estão servindo de gatilho para o surgimento de diversas doenças, como a Síndrome de Guillain-Barré (doença autoimune em que o sistema imunológico ataca os nervos e causa falta de reflexos e fraqueza muscular), Síndrome inflamatória multissistêmica (inflamação em diferentes partes do corpo, incluindo coração, pulmões, rins, cérebro, pele, olhos, aparelho gastrointestinal), Lupus Eritematoso (doença autoimune inflamatória podendo atingir diversas articulações, pele, cérebro, pulmões, coração , rins e vasos sanguíneos), distúrbios de equilíbrio, convulsões, reações anafiláticas e outras. Não podemos afirmar que este foi o caso da menina, uma vez que a Síndrome Wolff Parkinson White é uma doença congênita, mas aqui fica a dúvida. Infelizmente, a causa verdadeira do incidente nunca saberemos!
Mas o que podemos afirmar com toda certeza é que as reações adversas às vacinas são verdadeiras e os números não param de crescer. Tanto, que há um mês foi formada uma campanha on-line por pessoas que sofreram lesões associadas às vacinas. O grupo, chamado “Podemos Falar Sobre” (CanWeTalkAboutIt), pretende romper com a cultura do silêncio em torno das lesões causadas pelas vacinas e encorajar pessoas que tiveram reações sérias a compartilhar experiências. Apoiados por médicos especialistas dispostos a falar sobre os riscos das vacinas contra a COVID-19, o grupo também tem como objetivo informar ao público para que este tome decisões conscientes.
Hoje, a narrativa que chega até nós tanto das mídias sociais como dos órgãos de saúde é que as vacinas são seguras e eficazes. No entanto, estudos e questionamentos se acumulam no mundo todo indicando o contrário. Por exemplo, segundo declaração de um dos integrantes do comitê do FDA, Eric Ruben, nossas crianças servirão de cobaias: “Nunca vamos saber quão seguras são as vacinas antes de começar a aplicá-las”. Portanto, eles não sabem e não podem garantir a segurança das vacinas, e ainda, caso você ou alguém da sua família tenha qualquer reação adversa séria aos imunizantes, estará por conta própria. Os contratos com a gigantesca indústria farmacêutica são tendenciosos e praticamente a favor das empresas. Elas têm pagamentos garantidos e nenhuma responsabilidade financeira no caso de lesões graves ou mortes devido aos imunizantes.
De acordo com o Ministro da Saúde do Governo Federal Alemão, até quarta-feira, dia 20 de julho, 1 em cada 5.000 vacinas aplicadas contra a COVID-19 resultaram em reações adversas sérias. Embora possamos interpretar os dados quase como sendo um eufemismo, porque o sistema de coleta de casos é voluntário, portanto, muito inferior ao verdadeiro número de casos, a afirmação do governo significa dizer que, praticamente, 300.000 Americanos e Europeus foram vítimas de reações adversas sérias após receber a vacina de mRNA da Pfizer ou Moderna.
Canadá e Austrália, nos últimos dias 14 e 19 de julho, enviaram cartas abertas aos órgãos de saúde competentes insistindo para que estas entidades governamentais revisem o lançamento das vacinas contra COVID-19 para crianças. Sem dúvida alguma, podemos afirmar a existência de um consenso mundial para suspender a vacinação em crianças por absoluta falta de necessidade e aumento do risco de doenças.
No Brasil também é tempo de começarmos a discutir abertamente e com total transparência os casos de reações adversas que estão ocorrendo. Não dá mais para esconder do público uma realidade presente na vida de muitos brasileiros que ainda não encontraram espaço na mídia ou em outros canais, para compartilhar experiências, trocar ideias, protocolos de recuperação/desintoxicação para aqueles que tiveram problemas, ajuda psicológica, terapias, enfim há muito que pode ser feito em termos de suporte para essa população amedrontada e oprimida.
As vivências mundiais mostram que as pessoas que sofreram efeitos adversos sérios às vacinas estão sendo ignoradas, desacreditadas, desmentidas e excluídas dos meios de comunicação. É hora de acordar, de nos unirmos e recuperar o poder perdido. Não há preocupação com a saúde pública em empresas isentas de responsabilidades relacionadas às injeções contra a COVID-19 e com lucros exorbitantes. No último ano, a Pfizer dobrou os lucros chegando a $81,3 bilhões, sendo $36,78 bilhões contabilizados com as vacinas contra COVID-19.
* Florence Rei é Química, Bióloga e Escritora Independente
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