Da Redação – São pouquíssimos os municípios brasileiros que captam recursos da Receita Federal para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, oriundos da doação do Imposto de Renda.
De acordo com um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), apenas cerca de 1.700 municípios (30%) captaram recursos em 2019, que juntos totalizaram R$ 81,8 milhões em repasses. Os recursos são para políticas públicas voltadas especialmente a essa parcela da população brasileira.
Walter Penninck Caetano, diretor da Conam – Consultoria em Administração Municipal, explica que a dedução de até 3% da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda para Fundos da Infância e da Adolescência é garantida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Por ano, entre pessoas físicas, essas contribuições podem chegar a 6% do imposto devido. Entre as empresas, pode ser de até 1%”, diz o diretor da Conam.
Para que estejam aptos a captar os recursos, os municípios devem estar em situação regular na Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. “Caso o fundo esteja com informações bancárias ausentes, incompletas ou com CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) em situação irregular, o município fica impedido de receber o repasse”, alerta o especialista.
Sobre a Conam – No mercado há 40 anos, a Conam – Consultoria em Administração Municipal conta com uma equipe de mais de 200 colaboradores e profissionais altamente qualificados. A empresa atende atualmente a mais de 120 entidades governamentais entre Prefeituras, Autarquias, Fundações e Câmaras Municipais nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.
Nenhum comentário on "Só 30% das cidades captam recursos do IR para políticas para a criança&adolescente"