Setor sucroenergético aposta em inovação para reduzir o nível de CO2 na atmosfera

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Da Redação – O desmatamento e a queima de combustíveis fósseis como: o carvão, a gasolina e o óleo tendem a aumentar o nível de dióxido de carbono na atmosfera – conhecido também como gás carbônico. O CO2, embora seja um dos compostos químicos essenciais para os processos de fotossíntese, quando em excesso, pode agravar o efeito estufa e, consequentemente reduzir o percurso para o aquecimento global. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), a concentração mundial de dióxido de carbono (CO2) atingiu em março de 2015, uma média de recorde global de 400 partes por milhão (ppm).

O investimento em recursos naturais para reduzir o nível de CO2 na atmosfera cresce a cada ano no mundo. Uma das alternativas que tem se tornado popular no setor sucroenergético é a utilização da Biomassa – matéria orgânica colhida através da palhada de cana-de-açúcar – que substitui o uso de derivados de petróleo como por exemplo: o óleo diesel e a gasolina, para a produção de energia elétrica. Este sistema tende a expandir a cada ano, já que reduz os níveis de CO2, entre outros gases poluentes na atmosfera.

Além de ser uma fonte de energia renovável, limpa, com baixo custo de operação e potencial para reduzir o nível de CO2 na atmosfera, segundo a Única (União da Indústria da Cana de Açúcar), a utilização da biomassa também contribuiu para preservação de água nos reservatórios das hidrelétricas, já que o pico da geração oriunda da fonte biomassa ocorre em épocas marcadas por chuvas escassas. Em 2015, a oferta estimada de mais de 22 TWh pela biomassa ao Sistema Interligado Nacional ajudou a poupar 15% das águas nos reservatórios do submercado elétrico Sudeste e Centro-Oeste.

Com foco em otimizar os processos do setor sucroalcooleiro, a Casale desenvolveu a CRC Biomassa (foto ao lado), a recolhedora e picadora de palha de alta produção. O equipamento foi desenvolvido para recolher e picar a palha com velocidade, ao passar pelo seu rotor recolhedor de alta rotação e pelo rotor repicador tipo cilíndrico de alto desempenho. Devido à elevada abrasão do material recolhido, as facas são temperadas e revestidas com Carbeto de tungstênio, aumentando a vida útil do equipamento, reduzindo a necessidade de manutenção em curto prazo e tornando-as autoafiantes.

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