Da Redação – Até 10 de abril, o Senac Santo André abriga a exposição fotográfica Vidas Refugiadas, que traz em imagens as histórias de mulheres que moram no Brasil, em condição de refúgio, e buscam aqui novos caminhos e perspectivas de vida.
Sob curadoria de Gabriela Cunha Ferraz e trabalhos do repórter fotográfico Victor Moriyama, a mostra conta com 16 obras, entre fotos e vídeos, que contam a trajetória de mulheres que não tiveram outra opção senão abandonar suas histórias e os seus países para salvar a própria vida ou preservar direitos fundamentais, como a liberdade.
“Diferente da imigração, que é facultativa e motivada por razões diversas, o refúgio, muitas vezes, é a única salvação para mulheres que sofrem diferentes tipos de violência em seus países de origem. Seja pelos horrores da guerra, como é o caso da Síria, ou por questões diversas que levam mulheres de todo o mundo a serem perseguidas, como posição social, costumes religiosos, identidade sexual, entre outras”, explica Gabriela.
Para Katia Falchi, gerente em exercício do Senac Santo André, é fundamental para a formação cultural e o desenvolvimento da sociedade o contato e a reflexão sobre essa temática, o que justifica a importância da iniciativa. “Com esse projeto temos o objetivo de fomentar entre os alunos, funcionários e comunidade a discussão sobre o refúgio e discutir melhor o papel da mulher na sociedade em qualquer lugar do mundo”, diz.
O público pode visitar a exposição gratuitamente durante os dias e horários de funcionamento da unidade – segundas às sextas-feiras, das 8 às 21 horas, e aos sábados, das 8 às 14 horas. O Senac Santo André fica na Avenida. Ramiro Colleoni, 110 – Centro – Santo André/SP.
Serviço – Exposição Vidas Refugiada, de segundas às sextas-feiras, das 8h às 21h, e aos sábados, das 8h às 14h, até o dia 10 de abril de 2018. Gratuita. No Senac Santo André (Avenida Ramiro Colleoni, 110 – Centro – Santo André/SP) Informações: www.sp.senac.br/santoandre
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