Crédito – Fotos: Omar Matsumoto/PMSBC
Da Redação – Por meio de uma política habitacional sólida e comprometida com a população, a Prefeitura de São Bernardo garantiu nesta quinta-feira (14) o início da construção de 800 moradias nos condomínios residenciais Frei Tito e Nelson Mandela, ambos no bairro Cooperativa. O convênio que viabilizará a obra está orçado em R$ 90,6 milhões, sendo R$ 16 milhões oriundos do Governo do Estado a fundo perdido e R$ 74,6 milhões da União. Os residenciais têm contrapartida de R$ 211 mil do governo de São Bernardo.
A parceria reforça o comprometimento da Administração em obedecer critérios para encaminhamento de famílias a unidades populares, atuando em conjunto com entidades e movimentos respeitados. O convênio prevê a edificação de 500 unidades habitacionais no condomínio Frei Tito e outras 300 no Nelson Mandela, por meio de ação conjunta entre o Governo do Estado, por meio da Casa Paulista, e o programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Os recursos são repassados pelo governo paulista para a Caixa Econômica Federal, agente financeiro responsável pela contratação das empresas, supervisão das obras e financiamento dos empreendimentos. A entidade organizadora é a Associação Centro de Formação Popular Frei Betto.
“Nosso governo tem um compromisso com a Habitação e temos projetos na área para captação de recursos. Governamos para todos, independentemente de ideais partidários. Temos hoje cerca de 2 mil famílias removidas de áreas de risco, assistidas pela Bolsa Aluguel, que são nossa prioridade. Pessoas e entidades que buscam um caminho dentro da lei, sem furar a fila ou usar meios políticos para fazer pressão, recebem o nosso apoio”, afirmou o prefeito Orlando Morando, durante ato de assinatura do convênio.
O documento também foi chancelado pelo secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia, pela superintendente regional da Caixa no ABC, Cláudia Ramos de Oliveira, e pelo líder do movimento de moradores beneficiados, Eduardo Cardoso. “A moradia é aquilo que efetivamente muda a vida das famílias mais carentes. Quando você proporciona a elas a segurança de um lar, além de dignidade, você dá expectativa real de mudança de vida”, disse o secretário Rodrigo Garcia.
Todas as moradias serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil, público-alvo do programa Casa Paulista. Os beneficiados, que não podem ter participado anteriormente de programa habitacional, terão 120 meses para quitar o imóvel. A menor prestação é de R$ 80/mês e a maior de R$ 270/mês. As 800 moradias serão distribuídas entre o Sindicato dos Funcionários Públicos de São Bernardo, Movimento dos Sem-Teto Urbano de São Bernardo e Centro de Formação Popular Frei Betto.
As novas unidades serão erguidas pela construtora P4 Engenharia e deverão respeitar e incorporar as melhorias estabelecidas como diretrizes de qualidade da Secretaria de Estado da Habitação, com piso cerâmico em todos os cômodos, azulejos nas paredes da cozinha e do banheiro, medição individualizada de água, acessibilidade e elevadores, entre outras melhorias. O condomínio contará com infraestrutura urbana completa, pavimentação, paisagismo, iluminação pública, redes de água, esgoto e elétrica, quadra poliesportiva, playground, área de lazer, centro comunitário e espaço para estacionamento.
Empregos – De acordo com estudo realizado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU), vinculada à Secretaria de Estado da Habitação, são criados 14,5 empregos diretos a cada R$ 1 milhão investido em construção residencial, o que equivale a 1.313 empregos diretos que serão criados pela obra destas unidades habitacionais.
Além destas, mais 980 unidades habitacionais já foram autorizadas no município, com 420 no Residencial Independência, que está em obras, e 560 entregues no Residencial Ponto Alto. No total, são 1.780 unidades em São Bernardo, com investimentos de R$ 180,9 milhões, dos quais R$ 41,8 milhões da Casa Paulista.
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