Da Redação – Não é novidade que a situação financeira das equipes do voleibol brasileiro não está fácil. Agora quem luta para sobreviver é o tradicional time do São Caetano Feminino, que perdeu seu patrocinador máster e exclusivo São Cristóvão Saúde.
A equipe que não obteve sucesso na última temporada, em razão baixo investimento financeiro, e terminou na última colocação, ainda sonha com a vaga na elite do voleibol, caso consiga novos investidores.
Segundo o técnico do São Caetano, Fernando Gomes, a triste notícia da perda do patrocínio aconteceu no último dia (12) deste mês, por meio de comunicado oficial do São Cristóvão Saúde, que estava deixando o projeto e, dessa maneira, não patrocinará mais o clube.
“Agradeço a longa parceria, pois eles surgiram no momento de maior sufoco do vôlei em São Caetano, o São Cristóvão estendeu as mãos e ajudou muito a gente. Nós tentamos retribuir da melhor maneira possível”
O São Cristóvão era o patrocinador máster do São Caetano e estava no clube desde 2012. Em contrapartida, a empresa continuará patrocinando o time de Osasco, onde firmou patrocínio no ano passado, em 2019.
O São Caetano Vôlei é um dos times mais tradicionais do cenário nacional, que começou nos anos 60 anos na cidade. Em 1975, a modalidade se fortaleceu e consagrou-se campeã Paulista com algumas atletas no elenco, que já faziam parte da Seleção Brasileira.
O primeiro título nacional aconteceu na temporada 1991/92. Na equipe campeã foi revelada uma das principais atletas da modalidade a levantadora Fofão, que alguns anos depois se tornaria campeã Olímpica.
Nas temporadas de 2008/09 e 2009/2010 o Vôlei de São Caetano conquistou a terceira colocação na Superliga. O time contava com um elenco de renome com as atletas, campeãs Olímpicas como Mari, Fofão e Sheila. Em nível regional, a equipe de São Caetano foi vice-campeã Paulista nos anos; 2001, 2002, 2008 e 2014. O time do São Caetano participou de todas as edições da Superliga de Vôlei, principal campeonato da modalidade no Brasil e com reconhecimento mundial.
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