São Bernardo implementa um modelo inclusivo de Cultura na cidade

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Da Redação – Recuperar os espaços públicos degradados, democratizar o seu uso para diferentes grupos culturais, bem como incentivar a inserção de crianças, jovens e adultos no universo das artes por meio de oficinas culturais e estimular a formação de público. Essas ações estão dentro de um modelo inclusivo de Cultura implantado pela Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Cultura e Juventude.

Em 20 meses de gestão, espaços tradicionais da cidade como o Teatro Cacilda Becker e o Teatro Martins Pena voltaram a abrigar espetáculos teatrais e de música. A Pinacoteca de São Bernardo, pouco conhecida do público, foi inserida na agenda cultural da cidade. “A prioridade de nossa gestão é implantar um modelo inclusivo, valorizando quem ajudou a construir a história de nossa cidade, bem como quem a escolheu como lar. A Cultura tem de privilegiar a todos, não um pequeno grupo”, disse o prefeito Orlando Morando.

Outro importante equipamento em pleno funcionamento é o CAV (Centro de Audiovisual). Trata-se de programa desenvolvido pela Prefeitura por meio de convênio com o Ministério da Cultura, cujas atividades foram retomadas por esta Administração após descumprimentos contratuais e falhas administrativas da empresa Telem S.A., que havia assinado contrato em 2015, com a antiga gestão.

Além das aulas regulares nos cursos de Cine/TV e Animação, com duração de três semestres, o espaço também tem realizado oficinas gratuitas de linguagem audiovisual abertas ao público em geral. “Esta administração tem feito uma gestão séria dessa parceria, apesar de todos os desafios e dificuldades impostas pela situação financeira herdada no passado. Tanto a realização de mais um processo seletivo e de novas oficinas de férias mostra que este governo tem o objetivo de manter o programa de forma consistente e continuada”, explicou o secretário de Cultura e Juventude, Adalberto Guazzelli.

O programa de Oficinas Culturais foi retomado a todo vapor, com a abertura de 60 cursos totalmente gratuitos nas áreas de teatro, música, dança, pintura, artesanato, fotografia, capoeira, arte circense, acesso digital, entre outros, oferecido em 19 espaços culturais da cidade. Com atendimento de mais de 3.000l alunos entre crianças, adultos e terceira idade. Os cursos são ministrados em diversos horários, de segunda à sábado.

Outro espaço que estava totalmente esquecido era a Gibiteca Municipal Eugênio Colonesse. Desde a sua mudança para a Cidade da Criança, o número de frequentadores vinha decaindo. Para se ter ideia, em 2016, apenas 5.000 pessoas estiveram no local. De difícil acesso, o espaço estava isolado. E como era um equipamento gratuito – e as atrações do parque são pagas – não tinha sinalização ou divulgação. Com a mudança para o Espaço Leitura, no Poupatempo de São Bernardo, a frequência de usuários aumentou, em abril de 2017, a frequência aumentou para 25.000l no ano, cerca de 2.000 pessoas no mês.

CLM no Teatro Martins Pena – Sob a coordenação da maestrina Simone Strublic, o Centro Livre de Música voltou a plena forma. São ministrados cursos para 12 modalidades de instrumentos para 650 alunos. Paralelamente, o espaço abriga os ensaios regulares da Orquestra de Viola Caipira, do Coral da Cidade, do Infantil e da Terceira Idade, bem como da tradicional Corporação Musical Carlos Gomes, a mais antiga da cidade e que até hoje está na ativa. “Essa união ajuda a manter a Cultura da cidade sempre atuante, permitindo a difusão cultural, a formação de plateias e o incentivo aos grupos locais”, disse o secretário.

Mais teatro – O Centro Cultural Baeta Neves (Praça São José, 240, Baeta Neves) voltou a receber inúmeras apresentações teatrais, no Teatro Abílio Pereira de Almeida. Só em agosto, no mês de aniversário de São Bernardo, abrigou 33 peças por meio do projeto Santo de Casa, que contou com grupos culturais da região. Ainda há encenações do projeto Abilinho, com foco no público infantil, e o Bailão Sertanejo. O espaço tem recebido, em média, 3.500 pessoas. “Voltou a ser um Centro Cultural, aberto para inúmeros grupos e não apenas um só”, finalizou o secretário.

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