Texto: Carla de Gragnani – Fotos: Gabriel Inamine/PMSBC
Da Redação – Cerca de 600 servidores públicos de São Bernardo realizam de forma voluntária neste fim de semana (3 e 4/2) um grande mutirão nos bairros para difundir junto à população a importância de se imunizar contra a febre amarela. O intuito é incentivar os moradores a tomarem a vacina e desmistificar os riscos das aplicações, que passarão a ser disponibilizadas nas Emebs da cidade a partir desta segunda-feira (5/2). As vacinas também estão disponíveis nas 34 Unidades Básicas de Saúde (UBS), desde o dia 25.
A meta é atingir ao menos 100 mil residências, contemplando todos os bairros da cidade, conforme detalhou o prefeito Orlando Morando. De acordo com o chefe do Executivo, a proposta é multiplicar a mensagem de incentivo à vacinação e estimular a população a comparecer nas escolas municipais, que ficarão abertas à população entre os dias 5 e 9 deste mês, das 9h às 16h, para ampliar ainda mais a capilaridade da campanha contra a doença.
“É melhor sermos julgados por estar atuando com prudência do que punidos por não termos agido corretamente a tempo. As aulas na nossa rede municipal podem ser repostas, mas a vida de uma criança infectada não. Temos que trabalhar para combater essa terrível doença, que assusta por sua alta letalidade”, destacou Morando, durante reunião de trabalho com servidores, realizada nesta quinta-feira (1/2), no Teatro Inezita Barroso, localizado no Ceu Regina Rocco.
Em São Bernardo, a campanha contra a febre amarela tem como meta vacinar 35 mil pessoas por dia, vislumbrando a imunização completa da população (707 mil doses), até o dia 27 deste mês. Até o momento, porém, uma baixa adesão foi registrada na cidade – em torno de 15% da meta estipulada. Até esta sexta-feira, foram 111.675 doses aplicadas dentro da campanha.
Caso confirmado – A decisão pelo reforço na campanha acontece após a confirmação do primeiro caso importado de febre amarela no município. Nesta quinta-feira (01/02), um morador de 33 anos foi diagnosticado com a doença, após resultado de análise do instituto Adolfo Lutz. O caso era um dos oito da cidade investigados pelo laboratório. O morador contraiu a doença enquanto esteve em Mairiporã, cidade da Grande São Paulo, em dezembro. Ele chegou a ser imunizado, mas viajou à cidade antes dos dez dias recomendados pelo Ministério da Saúde.
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