Santos confirma favoritismo e é campeão no futebol feminino

Da Redação – Dono de uma das melhores estruturas do futebol feminino no país, o Santos confirmou sua força ao vencer o Osasco, por 2 a 1, na manhã desta segunda-feira (9), no campo do SECI, garantindo o título dos Jogos Regionais de Santo André.

Com boa parte do elenco que disputa Campeonato Paulista, Brasileiro e a Taça Libertadores da América, as “Sereias da Vila” não deixaram de dominar as ações em todo o jogo.

O Osasco Audax tentou achar algum espaço, utilizando o contra-ataque, mas o Peixe foi superior. Com bom toque de bola desde o início criou as melhores situações, até que desencantou no final do primeiro tempo.

Após escanteio da direita, Jéssica estava esperta para tocar para as redes. Minutos depois, Jaque fez bela jogada individual e achou Malu, que bateu colocado. A bola ainda tocou na trave antes de entrar: 2 a 0. O placar só não aumentou ainda mais por conta da bela atuação da goleira Bruna, com grandes defesas.

No começo da etapa final, Osasco chegou a esboçar uma reação. Izadora aproveitou sobra na área e diminuiu o placar. Mas, foi só. Aos poucos, o time do Litoral retomou as rédeas do jogo e esteve perto de fazer o terceiro. No final, festa da torcida santista presente no campo.

Treinadora do Santos, Emily Lima, ex-técnica da Seleção Brasileira feminina e ex-jogadora do próprio Peixe, relembrou seu primeiro título como comandante de uma equipe, e foi exatamente nos Jogos Regionais. “Quando me tornei treinadora, em 2011, ainda não tínhamos nenhuma parceria com uma cidade e no ano seguinte fechamos com São Caetano. Era um time desacreditado e eu prometi que aquela equipe ia ganhar os Jogos Regionais e Abertos, que era só confiar no trabalho. Não deu outra”, brincou.

“Sempre me lembro desta conquista, porque ali mostramos que com trabalho conquistamos um objetivo. Gosto muito dos Regionais. É uma competição que mostra realmente as dificuldades que precisam ser superadas. Importante as meninas do Santos viverem isso, verem a diferença do que elas possuem e tantas outras ainda não conseguiram. Valoriza muito colocar os pés no chão”, enfatizou.