Da Redação – Nesta terça-feira, 17, os prefeitos de Santo André, Paulo Serra, e de São Bernardo, Orlando Morando, participaram de vistoria com o Secretário de Meio Ambiento do Estado, Ricardo Salles, no Parque Chácara Baronesa, na divisa entre os dois municípios. O espaço, que pertence ao Governo do Estado, já passou por revitalização com o cercamento e atuação de equipes de segurança. A área invadida, que abriga 600 famílias, é uma prioridade, com destinação de recursos para a construção de moradias.
O Secretário do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pontua que existe um recurso depositado em juízo, da ordem de R$ 7 milhões, que deve ser utilizado para a remoção e construção . “Dispomos de R$ 7 milhões retidos judicialmente, por conta da desapropriação do parque. A justiça, a nosso pedido, tem segurado o recurso em juízo para sua utilização. Para isso precisamos apresentar ao Tribunal de Justiça a finalidade que vamos dar a esta área, construindo moradias dignas para estas famílias”, destaca.
Paulo Serra pontua que a área de preservação precisa ser melhor aproveitada. “Temos este importante equipamento público que pode ser utilizado por moradores do Jardim Las Vegas, Jardim Milena e também de São Bernardo, do Baeta. E é neste sentido que vamos trabalhar, tratando do assunto como característica regional e que depende das tratativas do CDHU para a produção habitacional”. A Prefeitura de Santo André pleiteia também, a abertura de um acesso para o Jardim Milena dentro do parque.
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, esclarece que a Chácara Baronesa recebeu empenho para resolução de problemas antigos e que agora é necessário solucionar a pauta das moradias. “Precisamos concretizar as tratativas com o Estado para devolver a área invadida ao parque, possibilitando que as 600 famílias que moram aqui tenham mais conforto e dignidade. Tudo isto depende de ação do Governo do Estado, tendo as Prefeituras como auxiliares”, finaliza.
Já faz mais de um ano dessa reportagem ninguém aqui da comunidade soube disso fazem tudo as escondidas para não serem incomodados enquanto isso vivemos abandonados invisíveis com a total ausência do estado.