Sala de situação discute planos de contingência municipais contra o Aedes

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Da Redação –  A Sala de Situação Regional do Consórcio Intermunicipal Grande ABC promoveu, na terça-feira (2), um balanço dos planos de contingência municipais e mutirões regionais para o combate ao mosquito Aedes aegypti realizados desde o segundo semestre de 2015, projetando reforço de ações para o período entre o final deste ano e os primeiros meses de 2017.

Para a elaboração do próximo plano, estão previstas estratégicas que tiveram êxito no combate do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, de acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Consórcio e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte. “Vamos manter as reuniões da Sala de Situação, com a continuidade do processo de monitoramento e as ações municipais de combate ao Aedes, que persistem mesmo no inverno”, afirmou.

Durante o encontro, ocorreu a avaliação dos planos de contingência de 2015/2016 de cada cidade, incluindo os pontos mais fortes e os mais fracos verificados pelos técnicos dos municípios. Entre as ações de destaque, foram citados os trabalhos conjuntos da área da Saúde com outros setores do poder público, especialmente a Educação. A troca de experiências tem como objetivo tornar as próximas ações ainda mais consistentes para combater o mosquito.

Além da dengue, os técnicos estão avaliando as ações para o enfrentamento da zika, segundo o coordenador do GT. “As medidas estão sendo trabalhadas para estarmos preparados para também enfrentar a zika sem surpresas”, disse Homero Duarte.

A reunião contou ainda com a presença de representantes do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE 7), da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), ambos da Secretaria da Saúde do Estado, e do Instituto Adolfo Lutz.

Balanço – Até a vigésima nona semana epidemiológica, encerrada em 23 de julho, os municípios do ABC tiveram queda de 66,0% no número de casos suspeitos de dengue, em comparação com o mesmo período de 2015. O total de notificações somou 9.136, ante 26.925 ocorrências no ano passado. O balanço, acompanhado pela Sala de Situação Regional do Consórcio, considera dados coletados com as sete cidades e repassados ao GVE 7.

Em relação ao número de casos autóctones (contraídos no próprio município), o balanço indica 1.369 notificações, com 408 ocorrências em São Bernardo do Campo, 405 em Diadema, 274 em Santo André, 234 em Mauá,

42 em São Caetano do Sul e seis em Ribeirão Pires. Esses números, no entanto, foram prejudicados pela interrupção dos testes sorológicos para confirmação dos casos suspeitos, por determinação da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), vinculada ao governo estadual.

O novo levantamento aponta 242 casos suspeitos de chikungunya nos municípios do ABC até a vigésima nona semana epidemiológica, com 140 notificações em São Bernardo, 43 em Mauá, 24 em Santo André, 15 em São Caetano, 14 em Ribeirão Pires e seis em Diadema. O balanço anterior apontava 225 casos até 25 de junho.

A região soma ainda 75 casos suspeitos de zika vírus, um a mais em relação ao último balanço, sendo 57 em São Bernardo, sete em São Caetano, cinco em Mauá, quatro em Ribeirão Pires e três em Santo André.

Comparativos de casos suspeitos de dengue

Acumulado do ano até a 29ª semana epidemiológica – até 23 de julho –  2015/2016

Município 2015 2016 *
Diadema 6902 1822
Mauá 2357 1559
Ribeirão Pires 613 248
Rio Grande da Serra 160 48
Santo André 3608 1306
São Bernardo do Campo 11556 3786
São Caetano do Sul 1729 367
TOTAL 26925 9136

Fonte: Dados dos municípios / Grupo de Vigilância Epidemiológica – Região do ABC (GVE 7), da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

* Dados parciais sujeitos a alterações conforme notificações dos municípios; números relativos apenas a residentes.

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