Da Redação – Começa na próxima quarta-feira, 25, a campanha “Hanseníase: Quanto antes você descobrir mais cedo vai se curar”, ação que reforçará a importância do diagnóstico da doença na fase inicial para tratamento adequado e cura. As atividades serão realizadas até 31 de janeiro, Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase.
O objetivo da ação é promover a conscientização da população sobre a doença para eliminar fontes de infecção, além de reduzir ou minimizar as incapacidades físicas resultantes do diagnóstico tardio. Durante o período da campanha, equipes das Unidades Básicas de Saúde e do Serviço de Atenção Especializada farão orientação aos moradores, além da distribuição de panfletos informativos.
“Hanseníase tem cura e com informação, diálogo e a ajuda de todos, o tratamento fica mais fácil, acarretando a diminuição da transmissão”, explica a coordenadora do Programa Municipal DST/AIDS, Nanci Garrido Butin.
A hanseníase é uma doença que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Por variar de dois até mais de dez anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas que podem ser evitadas com o diagnóstico e o tratamento precoce.
Ela é transmitida por meio das vias respiratórias: tosse e espirro. O aparecimento de manchas, uma ou mais, esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com a diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, são sintomas da doença. Outros sinais da hanseníase são caroços e inchaços no corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos, engrossamento do nervo que passa no cotovelo, levando à perda da sensibilidade e/ou diminuição da força do 5º dedo. Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços, mãos, pernas e pés e do suor. O tratamento da hanseníase deve ser feito com comprimidos diários, com tratamento que pode durar de 6 meses a 1 anos, se seguido corretamente.
Desde 2014, não há registros de casos da doença em Ribeirão Pires. Em 2015, a cidade recebeu premiação por atingir a Meta de Eliminação da Hanseníase como um problema de Saúde Pública, com nota máxima nos indicadores de avaliação (alta por cura, coeficiente de prevalência, proporção de contatos examinados, e proporção dos casos novos com incapacidade física avaliada no diagnóstico).
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