Da Redação – A Secretaria de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires está reforçando a divulgação dos serviços prestados aos moradores da cidade que possuem diabetes mellitus e/ou hipertensão. A rede municipal, que possui cerca de 2.7 mil pacientes com as doenças, promove orientações, acompanhamento e tratamento para a população, inclusive com a distribuição de kits destinados aos insulinodependentes.
Em junho deste ano, a Prefeitura promoveu busca ativa para cadastro e recadastro dos pacientes que possuem as doenças. À ocasião, também foram realizados exames para diagnóstico de novos casos. Com a ação, a Atenção Básica da cidade acolheu cerca de 480 moradores que ainda não recebiam assistência na rede municipal, por meio do sistema Hiperdia. O cadastro permanece aberto e pode ser solicitado nas Unidades Básicas de Saúde da cidade (segunda a sexta-feira, das 8h às 17h).
“Por meio do Hiperdia, cadastramos e acompanhamos portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes em nossa rede de Atenção Básica, garantindo, por meio do SUS, assistência aos pacientes. Manter este cadastro atualizado nos permite promover o acompanhamento médico e o tratamento aos moradores que apresentem essas condições. Com as informações atualizadas podemos, inclusive, avançar no desenvolvimento de ações específicas para este público”, explicou a secretária de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires, Patrícia Freitas.
Para atender a demanda dos pacientes da rede, a Prefeitura adquiriu neste ano insumos para o fornecimento dos kits destinados a insulinodependentes. Foram destinados cerca de R$ 1,4 milhão para a compra de tiras de medição de glicemia, lancetas descartáveis e seringas descartáveis para insulina. O kit é composto, ainda, por aparelho de medição da taxa de glicemia no sangue.
“Estamos seguindo as diretrizes de Governo e regularizando os serviços que devem ser prestados pela rede municipal aos moradores. Desde janeiro deste ano, retomamos a realização de exames, promovendo mutirões para agilizar o atendimento da demanda, e iniciamos a ampliação dos serviços de saúde. Ainda há muito trabalho pela frente, mas avançamos a cada dia no plano de reestruturação de nossa rede de atenção da saúde”, afirmou Patrícia.
O Hiperdia – Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos do Ministério da Saúde – gera informações para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática aos pacientes cadastrados. O sistema envia dados para o Cartão Nacional de Saúde, funcionalidade que garante a identificação única do usuário do Sistema Único de Saúde – SUS.
“Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por nove (…). Pressão alta é uma doença “democrática”. Ataca homens e mulheres, brancos e negros, ricos e pobres, idosos e crianças, gordos e magros, pessoas calmas e nervosas. A Hipertensão é muito comum, acomete uma em cada quatro pessoas adultas. (…) As graves consequências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento com adequado controle da pressão”. (Sociedade Brasileira de Hipertensão).
“Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia. Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto – a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos” (Sociedade Brasileira de Diabetes).
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