As unidades habitacionais serão construídas em duas áreas de titularidade do município
Texto: Caroline Terzi – Fotos: Alex Cavanha e Angelo Baima/PMSA
Santo André – A região da Chácara Baronesa contará com a construção de mil moradias. A iniciativa é fruto de convênio anunciado pelo Governo do Estado São Paulo. As unidades habitacionais serão construídas no Jardim Alzira Franco e no Jardim Irene, com gestão da Empresa Municipal de Habitação Popular, a EMHAP, que também integra o convênio e passa a produzir novamente unidades habitacionais pela cidade.
“Importante este diálogo com essas mais de mil famílias que serão beneficiadas até o fim de nossa gestão com moradia digna e de qualidade. Enquanto as famílias não são removidas, vamos levar asfalto e iluminação em LED para os moradores da Chácara Baronesa como um compromisso com a dignidade e qualidade de vida da nossa gente”, destacou o prefeito Paulo Serra durante vistoria no local neste sábado (25).
O convênio engloba outras questões entre município e estado como o levantamento social das famílias, acompanhamento, repasse financeiro e por fim a restauração do local.
“Além de ajudarmos a resolver um problema de décadas do parque, agora vamos dar a moradia digna para estas pessoas. A situação aqui é desumana e não pode continuar assim”, pontuou o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Rafael Dalla Rosa, que também participou da vistoria e manteve conversa com os moradores locais.
Uma comissão será criada com os moradores para alinhar questões de cadastro e critério para o processo das unidades habitacionais. “Chegamos à etapa em que nosso sonho se transforma em realização. Fica aqui nosso agradecimento”, comemorou o líder comunitário e vice-presidente da Associação dos Moradores da Chácara Baronesa, David Cleberson Costa Marinho.
Histórico – Área de Proteção Ambiental localizada no Município de Santo André, a antiga Chácara dos Crespi, um imóvel rural com área de cerca de 340 mil m², também conhecida por Haras, foi implantada na década de 40 do século passado.
A propriedade foi vendida para a Baronesa Maria Branca Von Leittner, passando a ser conhecida, desde então, como a Chácara da Baronesa.
Em julho de 1987 a lei estadual 5.745 reconheceu o local como Área de Proteção Ambiental (APA) e, nesse mesmo período, o Condephaat abriu o processo de tombamento do antigo Haras.
Com o advento da lei 10.861, de 31 de agosto de 2001, esta área foi designada como Parque Estadual, criando assim o denominado “Parque Estadual Chácara da Baronesa”.
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