* Leandro Rampazzo – Com o avanço da internet e das redes sociais a busca por novos franqueados tem exigido estratégias digitais cada vez mais específicas. É comum navegarmos pelo Facebook, por exemplo, e sermos bombardeados por marcas impulsionando/patrocinando posts tentando atingir o investidor interessado em abrir uma franquia.
Mas será que a prospecção por meio do Facebook, Google Plus, LinkedIn, WhatsApp e até mesmo Google Adwords transmite a credibilidade necessária? A resposta é sim e não.
Vamos aos exemplos:
Qual rede social uma determinada rede de franquias, consolidada, com atuação em todo o país e com taxa de franquia a partir de R$ 150.000,00 deveria prospectar? Seriam os mesmos canais que uma microfranquia com taxa de R$ 18.000,00, que está no início da operação? A resposta é não!
Uma rede que tem uma taxa de franquia mais elevada deve entender que a compra desse tipo de franquia não é feita por impulso, visto que, um investidor tem R$ 400.000,00 (taxa de franquia, investimento inicial, capital de giro…) disponível, analisará o mercado de forma geral, o segmento específico, concorrentes, atualização dos players, projeção do segmento, retorno sobre o investimento entre outros. Ou seja, será uma compra estudada. Prospectar esses investidores por meio de WhatsApp e Facebook não transmitirá tanta credibilidade como a prospecção via LinkedIn, por exemplo.
Isso não signidica que o trabalho no Facebook não deve ser realizado, mas é necessário ter sensibilidade para perceber que o primeiro contato com esse possível novo franqueado deve ser por meio de redes sociais que gerem impacto positivo, confiança e credibilidade.
Vamos ao outro cenário:
Rede de microfranquias, consequentemente com baixos investimentos necessários, normalmente baseado em sistema Home Based. O perfil desse novo franqueado é completamente diferente do exemplo dado anteriormente e as estratégias também devem ser diferentes.
Um novo franqueado de uma microfranquia está mais adepto a comprar por impulso! É comum encontrarmos no mercado, franqueados que abriram sua microfranquia após a demissão de um emprego, aposentadoria, inventário, etc. Nesse caso a prospecção via Facebook, WhatsApp, Google Adwords tem mais potencial do que o LinkedIn, por exemplo.
É importante estudar bem o perfil da empresa e se certificar de que a rede social escolhida alcançará o público-alvo da rede, isso com certeza aumentará as chances do anúncio ser um sucesso!
* Leandro Rampazzo é sócio diretor da Godiva propaganda
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