Iniciativa do Semasa, financiada pelo Fehidro, já produziu 14 curtas-metragens sobre a importância e preservação dos recursos hídricos
Texto: Paloma Alvarez – Fotos: Divulgação/Semasa
Santo André – O Projeto Água, Câmera e Ação, promovido pela Gerência de Educação e Mobilização Ambiental do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), iniciou a sua quinta e sexta turmas de formação em percepção ambiental, sensibilização socioambiental e audiovisual neste mês de julho.
Desde o início do projeto, mais de 70 jovens já passaram pelos encontros, produzindo 14 curtas-metragens que mostram a importância da preservação dos recursos hídricos. O projeto Água, Câmera e Ação é uma iniciativa de formação socioambiental e educomunicação que visa fortalecer o protagonismo dos jovens para as questões ambientais, por meio de produções audiovisuais.
O projeto, que prevê ainda formação em recursos hídricos e empreendedorismo, é financiado com recursos provenientes do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo). “Esta é mais uma iniciativa de educação ambiental, realizada pelo Semasa, com um importante viés de sensibilização para as problemáticas atuais, mas que também traz e proporciona um conhecimento específico e atual sobre cinema, produções de vídeo e empreendedorismo, áreas que estão muito ligadas aos jovens e adolescentes, que são sempre muito conectados e atentos para às mídias e redes sociais”, explica o superintendente do Semasa, Gilvan Junior.
Até o momento, participaram do módulo 1 (Percepção ambiental, educomunicação e audiovisual) moradores das regiões da Vila de Paranapiacaba, Parque do Pedroso, Vila Rica, Parque Miami, Vila Guaraciaba e Condomínio Maracanã. Está em andamento mais uma turma de módulo 1, exclusiva para adolescentes da Clasa (Casa Lions de Santo André), com 15 participantes da região da Vila Guiomar; e também uma turma de módulo 2 (Recursos hídricos, sensibilização ambiental e linguagem cinema-documentário), com 24 integrantes do Parque do Pedroso e Vila Rica.
A gerente de educação e mobilização ambiental do Semasa, Elaine Cristina da Silva Colin, pontua que cada turma tem uma característica, mas a possibilidade de estimular novos olhares sobre os recursos hídricos nos diversos territórios do município tem sido um processo significativo, tanto para os jovens como para os educadores envolvidos.
“São relatadas as vivências e visões de mundo, mas há pesquisa e interação entre todos. Para os participantes não são apenas reflexões ambientais, mas profissionais também. Uma das jovens do Condomínio Maracanã, por exemplo, escolheu o seu curso de graduação em virtude da vivência que teve durante o curso no ano passado. É uma troca muito positiva, que contribui com o protagonismo juvenil por meio da educomunicação socioambiental”, comenta.
Parte dos vídeos produzidos foi exibida em quatro cinedebates, que já somaram mais de 100 espectadores. Até o final deste ano a previsão é que sejam lançados mais 34 curtas-metragens e realizados outros 11 cinedebates. O estudante João Carlos de Lima, de 26 anos, é morador da Vila Suíça e um dos integrantes da turma do Parque do Pedroso. Ele, que participa do módulo 2, conta que se inscreveu no curso para conhecer um pouco mais sobre cinema e estava orgulhoso de ter participado da produção de dois curtas.
“Pude aprender mais sobre meio ambiente e, aqui especificamente no Parque do Pedroso, pude saber mais sobre o local e como cuidar dele e a importância para o futuro. Ao final do módulo 1, fiquei ainda mais curioso com as questões do cinema, como roteiro, edição, produção, etc e me inscrevi para a parte 2. Gostei muito e quero continuar”, diz.
No canal do YouTube do Semasa (bit.ly/semasayoutube) também há uma playlist exclusiva com os vídeos já lançados e exibidos nos cinedebates. Todas as informações e detalhes sobre o Água, Câmera e Ação estão disponíveis no site do projeto, em www.semasa.sp.gov.br/aca.
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