Projeto Apadrinhar já tem 257 famílias interessadas em ajudar crianças de abrigos

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Belo Horizonte (MG) – Em menos de cinco meses de atuação em Minas Gerais, o Projeto Apadrinhar já conseguiu transformar a vida de dezenas de crianças que vivem em abrigos, longe de suas famílias, à espera de adoção.

Lançado em 21 de maio, a ação está presente em 32 comarcas do Estado, já despertou o interesse de 257 famílias interessadas em ajudar essas crianças, sendo que 48 desses processos já foram concluídos, resultando em apadrinhamento desses jovens. O balanço dos primeiros cinco meses do Apadrinhar foi apresentado hoje na sede da CDL/BH.

O projeto é uma iniciativa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, sob coordenação da desembargadora Valéria da Silva Rodrigues, e tem o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e da agência de comunicação Vitória CI.

Hoje, o Brasil tem mais de 6 mil crianças vivendo em abrigos, sem famílias, à espera de adoção. A maioria, cerca de 90%, tem de 10 a 17 anos, justamente a idade menos procurada pelos casais que querem adotar uma criança. Em Minas Gerais, são 634 crianças nessa condição —justamente o alvo do Apadrinhar.

“Toda criança precisa de uma família. O objetivo do Apadrinhar é dar amor e carinho a essas crianças, para que convivam com famílias e tenham esperança no futuro e mais qualidade de vida no presente”, afirma a desembargadora Valéria. “É com muita satisfação que vemos que, em menos de cinco meses, já conseguimos transformar tantas vidas e escrever tantas histórias bonitas.”

O projeto aproxima as crianças que vivem em abrigos de famílias que, a princípio, não têm a intenção da adoção em tempo integral, mas querem dar afeto ou alguma ajuda material a elas. “A CDL/BH continua apoiando o Apadrinhar, cada dia com mais satisfação, para ajudar essas crianças que ainda não foram adotadas e precisam encontrar o carinho e afeto do convívio familiar”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. “A preocupação social é uma de nossas prioridades”, acrescenta.

Modalidades de apadrinhamento – O programa conta com três modalidades de apadrinhamento: o afetivo, o provedor e o prestador de serviços. No afetivo, as madrinhas e os padrinhos visitam periodicamente o seu afilhado e passam períodos com ele fora do abrigo, em geral aos finais de semana ou feriados. Com envolvimento afetivo, a madrinha ou o padrinho oferecem ao afilhado possibilidades de convivência familiar e social saudáveis, com experiências gratificantes.

No apadrinhamento provedor, madrinhas e padrinhos oferecem suporte material ou financeiro às crianças e adolescentes, seja com a doação de bens, com financiamento de obras no abrigo ou com o patrocínio de cursos ou reforço escolar. Já o padrinho prestador de serviço reserva parte de seu tempo para oferecer cursos, clínicas ou oficinas para os jovens, como aulas de idioma, tratamento médico ou dentário e treinamentos esportivos.

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