Programa Química do Esporte II atende 480 crianças em Mauá

Da Redação – Foram oito meses de aprendizado. De setembro de 2016 a maio deste ano, 480 crianças de 6 a 12 anos da cidade de Mauá, na região metropolitana de São Paulo, tiveram seu primeiro contato com o tênis, através do projeto Química do Esporte II, que contou com o patrocínio da Braskem, por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo.

O projeto Química do Esporte II, realizado pelo IPDA (Instituto Paulista do Desporto Amador), levou o tênis aos alunos de 6 anos da Escola Municipal Professora Terezinha Leardini Branco e também às crianças de 8 a 12 anos da comunidade do Jardim Zaíra. O núcleo esportivo-educacional funcionou na quadra coberta da Escola Municipal Profª Terezinha Leardini Branco, com aulas de iniciação esportiva da modalidade tênis em dois horários, manhã e tarde, duas vezes por semana. Durante a execução do projeto, as crianças receberam uniforme e reforço alimentar (kit lanche).

“O Química do Esporte é um projeto muito importante para a Braskem. Estamos muito contentes com os resultados já alcançados, não só em números, mas também em depoimentos dos diretores da escola, das próprias crianças, já foi observada uma transformação relevante na vida delas e é justamente isso que a Braskem busca quando apóia projetos como esse”, destacou Thais Minelli Rodrigues, Relações Institucionais da Braskem.

O Química do Esporte II tem o objetivo fomentar o esporte como ferramenta de inclusão social através do tênis, com aulas ministradas por profissionais capacitados durante o turno escolar. O tênis é ensinado através de metodologia moderna, com uso de materiais lúdicos e adaptados (Pré-Tênis).

E cumpriu seu papel em Mauá. “Dentre todos os projetos já implementados por nós, o Química do Esporte vem apresentando resultados positivos, mostrando-nos, na prática, que trajetórias humanas podem ser alteradas com muito trabalho de dedicação e cuidado com o próximo. Projetos como o Química do Esporte são pequenos em sua realização, mas grandes em seus objetivos.

E os resultados que nos tem sido apresentado são surpreendentes. Nosso objetivo não é a formação de atletas. Nosso objetivo é a formação de pessoas”, afirmou Marcelo Rezende, presidente do IPDA.

“Foi um projeto extremamente positivo, principalmente, o trabalho realizado com a primeira infância, pois a escola não conta com um educador físico. Capacitamos professores de outros currículos com a formação inicial, para que haja uma continuidade de atividades usando a quadra da escola”, disse Ricardo Júlio Amaro, gestor do projeto.

Valéria Teraoka, diretora da Escola Municipal Professora Terezinha Leardini Branco, ressalta a importância do projeto para a escola: “O Química do Esporte veio enriquecer o currículo de nossas crianças do Grupo 5, pois o esporte nessa fase, além de desenvolver as capacidades físicas, contribui para construção de regras que são essenciais para a formação de nossas crianças. Também possibilitou a utilização do espaço para comunidade de forma organizada e eficiente. Os professores destacam a contribuição do projeto no trabalho de sala de aula, como um complemento, onde as crianças adquirem destreza nos movimentos, percepção de grupo, utilização adequada do espaço da quadra, respeito pela figura do professor, noção do uso de roupas e calçados adequados para prática de esporte”.

“O projeto também tem influenciado de forma muito positiva nossos alunos e até mesmo professores, bem como, disciplina, respeito, motricidade e noções de espaço/tempo/ritmo, que são fundamentais no processo de alfabetização que se encontram nossos alunos. Acreditamos na parceria da educação, cultura e esporte, pois essa é nossa linha de trabalho, formação global se faz necessário sempre”, finalizou a diretora.