Depois de manter atividades virtuais durante o período de isolamento social, o projeto, realizado há 29 anos pela
Sobloco, retorna às escolas juntamente com os estudantes
Da Redação – A volta dos alunos às salas de aulas em Bertioga, no Litoral Norte paulista, também permitirá a retomada das atividades presenciais do Programa Clorofila de Educação Ambiental, na próxima quarta-feira, 4 de agosto. O reinício será marcado por uma ação especial de plantio de mudas de árvores. Variedades como guanandi, jatobá, ipê amarelo, ingazeiro e jambo farão parte do novo projeto paisagístico da Escola Municipal Genésio Sebastião dos Santos, no bairro Chácaras.
“Estamos respeitando os protocolos sanitários para restabelecer o contato entre os alunos, professores e a natureza no ambiente escolar”, ressalta Cristina Peres, educadora ambiental da Sobloco e coordenadora do Programa Clorofila. “Queremos manter o exercício de empatia e senso de proteção ao meio ambiente, ao envolver a comunidade, instigando a conscientização dos alunos, que levarão esses ensinamentos para a vida”.
Os educadores ambientais do Clorofila unirão esforços com os professores da escola municipal para orientar as turmas sobre como lidar com as plantas que fazem parte do novo projeto paisagístico do estabelecimento de ensino. Em uma próxima etapa, os alunos com idade entre seis e 10 anos aprenderão técnicas de compostagem e como manter uma horta.
Também já começaram os preparativos para a implementação de um projeto paisagístico na Escola Estadual João Carlos do Rosário Lopes, no bairro Jardim Vista Linda, recém-reformada e onde estudam alunos do Fundamental 2 e do Ensino Médio. O Clorofila manteve boa parte de suas atividades online durante a pandemia, como a “EcoGincana”, que engajou jovens e crianças na adoção de hábitos mais sustentáveis e mais saudáveis. Em breve, serão anunciadas outras atividades presenciais para a rede de ensino pública e privada de Bertioga, lar do programa há três décadas.
Sobre o Clorofila
O Programa Clorofila, com 29 anos, destaca-se pela diversidade das frentes de trabalho, que compreendem a produção e manejo de hortas nas escolas, culinária saudável, cursos para jovens, plantios, oficinas de reciclagem e Prêmio Atitude Ambiental. A proposta é que o professor seja o grande agente disseminador de novos conceitos de sustentabilidade para o público-alvo das atividades. Ao longo de sua trajetória, o programa contemplou diretamente mais de 20 mil alunos, de 25 escolas, dentre estaduais, municipais e privadas.
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