Professores começam a receber guia Para Amar o Mar, da Sabina

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Da Redação – Professores das creches e Emeiefs (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) da rede municipal de ensino de Santo André já estão recebendo os exemplares do primeiro guia de atividades da Sabina Escola Parque do Conhecimento, “Para Amar o Mar”. A publicação, que aborda os espaços da Sabina relacionados ao fundo do mar e à costa litorânea, tem como objetivo possibilitar que os conteúdos da visita sejam aprofundados e depois fixados em sala. Em cada dia desta semana ocorre a distribuição para um grupo de professores, na Sabina. Nesta quarta-feira (20), o material foi distribuído para 300 docentes, com a presença do prefeito Paulo Serra.

“Fiz questão de vir, para agradecer e parabenizar a cada um de vocês por esse empenho nesses primeiros meses de gestão. Com toda as dificuldades que nossa cidades ainda está passando do ponto de vista financeiro e orçamentário, estamos conseguindo, principalmente na educação, manter e até melhorar a qualidade. Aproveito para reafirmar a convicção e o compromisso de que vamos colocar a cidade de novo no rumo certo, recuperar a capacidade de investimento, fazer com que o município volte a gerar políticas públicas de referência, como já foi um dia”, comentou o prefeito.

Ao todo cerca de 1,8 mil professores estão recebendo o guia em encontros na Sabina. Ao receberem a publicação, os profissionais participam de um curso de cerca de duas horas de duração, feito pelos biólogos responsáveis pelos espaços relacionados ao fundo do mar e à costa litorânea. O guia traz conteúdo e atividades práticas e lúdicas pra serem trabalhados pelos professores antes, durante e depois da visita à Sala da Vida da Sabina, onde estão localizados o pinguinário, o aquário, o tanque de observação e o terrário.

A publicação traz 100 páginas ilustradas e coloridas, com informações detalhadas sobre todos os conteúdos que podem ser abordados por professores da educação infantil e do ensino fundamental a respeito da vida marinha e costeira, bem como muitas informações voltadas para a sensibilização sobre a importância da sustentabilidade e da preservação da natureza. O material foi elaborado pelo Instituto Argonauta – responsável pelos espaços relacionados à vida marinha – em parceria com a Sabina Escola Parque do Conhecimento.

Para receber o guia, os profissionais foram divididos em grupos formados por uma média de 250 profissionais por noite. O período em que estão na Sabina vai equivaler às RPSs (Reuniões Pedagógicas Semanais), explicou a coordenadora da Sabina, Éricka Springmann. “Não queremos apenas entregar o material, mas sim trazer o professor para dentro da Sabina, mostrar a proposta do guia e destacar a importância da Sabina como um espaço da educação da cidade”, frisou. A ideia é de que sejam produzidos mais dois guias futuramente, o guia da Sala da Terra, que tratará da origem do planeta e do surgimento dos dinossauros e incluirá o Planetário e o guia de Ciências e Tecnologia. A distribuição dos guias acontecerá até a próxima quinta-feira.

Espaços da Sabina relacionados à vida marinha:

Aquário
O tubarão lixa é o morador do Aquário da Sabina que mais desperta a curiosidade dos visitantes. Isso porque pouca gente já viu um tubarão e porque ele passa a maior parte do tempo deitado no fundo do recinto. Além disso, ele vive tranquilamente com raias ticonha, moréias, salemas, sargentinho, baiacu, peixe anjo, cirurgião, paru branco, entre outros. O Aquário da Sabina tem 120 mil litros de água salgada.

Tanque de Observação
O tanque de observação é um espaço bem menor do que o aquário, onde ficam os peixes jovens enquanto adquirem tamanho para serem transferidos para o Aquário e abriga os muito pequenos, como por exemplo, o baiacu pinima, sarampinho, e outros. No tanque de observação, o público observa os peixes por cima e sem a presença do vidro, o que proporciona uma experiência diferente para o público.

Pinguinário
O pinguinário abriga hoje 26 pinguins-de-magalhães, sendo que quatro deles nasceram dentro da Sabina Escola Parque do Conhecimento. Eles vivem em um espaço formado por um tanque de água salgada, com capacidade para 110 mil litros, e 114 m² de parte seca. O local tem cenografia que simula o ambiente natural da Patagônia, região de origem dos pinguins, visando a criação de um ambiente educativo e saudável para os animais.

Terrário
Com espécies da vegetação da mata atlântica, o Terrário da Sabina tem 12 m² e capacidade para três jibóias, embora atualmente seja o lar de apenas uma. A mata atlântica é a mata da costa do Brasil e Santo André está inserido dentro da área onde antigamente essa vegetação era dominante. Por isso, o espaço possibilita abordar com os alunos e visitantes a relação da mata com os mares e oceanos e com as cidades, bem como relacionar o terrário ao aquário, ao pinguinário e ao tanque de observação.

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