Presidente da CNTM e vice da Força afirma que reforma trabalhista é retrocesso para o Brasil

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Da Redação – A ampla aprovação pelo Senado da reforma da legislação trabalhista é uma sentença de morte aos trabalhadores, além de induzir à recessão. Esta é a avaliação de Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, vice-presidente da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. Segundo Torres, a reforma não irá gerar emprego e não aumentará a segurança jurídica, o que irá alavancar os conflitos trabalhistas. “Sempre é o mais fraco que acaba perdendo”, comenta sobre os prejuízos para os trabalhadores. Outro ponto negativo é que a reforma irá ampliar a rotatividade de pessoas, além rebaixar os salários. “Uma bola de neve que irá ter efeito negativo na economia nacional, que ainda está na UTI”.

Dados divulgados recentemente pelo IBGE demonstram que o desemprego no Brasil atinge 13,8 milhões de pessoas. “Na comparação com o mesmo período de 2017, houve alta de do desemprego de 20,4%. Isso sem contar aquelas pessoas que simplesmente desistiram de procurar emprego e aquelas que vivem em situações precárias”, ressalta. Miguel Torres também destaca que a adoção do trabalho intermitente (que prevê a prestação de serviços por horas, dias ou meses, sem continuidade) irá aumentar a precarização da mão de obra. “Haverá a sensação de dados estatísticos positivos, porém a qualidade de vida das pessoas não irá melhorar. Afinal, não há nenhum sinal que este contrato intermitente irá formalizar mais trabalhadores”.

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