Da Redação – Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o prefeito Paulo Serra lançou oficialmente no Salão de Eventos Roberto Burle Marx da Prefeitura, o Sistema Integrado de Atendimento (SIA), módulo vereador, que visa diminuir o impacto do uso de papel na Câmara Municipal. O sistema substitui o papel por um programa totalmente digital. Além de facilitar o cotidiano dos membros do Poder Legislativo, a medida traz benefícios ao meio ambiente já que diminui em massa o uso da quantidade de papéis. O trabalho já está em vigor desde o início de maio e foi desenvolvido pela Secretaria de Inovação e Administração. Por ter sido confeccionado internamente, a Prefeitura deixou de gastar R$ 1 milhão, valor que seria pago caso fosse contratado um fornecedor fora da administração.
O programa consiste em dinamizar os pedidos encaminhados através dos gabinetes, possibilitando que os responsáveis cadastrem os requerimentos e afins diretamente no sistema. Além de acompanhar os pedidos e criar relatórios, otimizando o cotidiano, a Prefeitura efetuará economia ao trazer o projeto de modo eletrônico, sem mais usar o papel. Cerca de 5 mil processos por ano são disparados pelas equipes dos vereadores. No mês de estreia, 254 atendimentos foram computados no novo sistema.
“Neste dia do Meio Ambiente é importante falarmos do tema da sustentabilidade. Apesar também da importância no sentido da economia, o principal é destacar a ajuda ao meio ambiente. Cada tonelada de papel corresponde a 20 árvores que não serão derrubadas. A criação deste sistema é um divisor de águas e a nossa meta é eliminar o uso de papel até o final do mandato, digitalizando os processos em todas as áreas, e facilitando a vida do munícipe. Queremos colocar Santo André de vez no século 21 e de forma integral”, comentou o prefeito Paulo Serra. No sistema, o usuário poderá atender o munícipe de forma rápida, registrando a reclamação/pedido e acompanhando o andamento da ocorrência. Os serviços ficarão concentrados em um mesmo local, trazendo respostas mais precisas.
Arquivo Municipal – Outro ponto em que a Prefeitura de Santo André está atualizando o processo é na gestão de documentos. Em uma primeira ação para desafogar o espaço do Arquivo Municipal, a administração eliminou em maio cerca de 11 toneladas de processos antigos em parceria com a iniciativa privada, que recolheu o material para reciclagem e ainda pagou aos cofres públicos aproximadamente R$ 5 mil. Há quase dez anos nenhum documento era eliminado do local, causando superlotação. O problema ocorria por conta da falta de legislação e da confecção de uma tabela de temporalidade. Em 2015 surgiu a lei para regulamentar a atividade e no ano passado a tabela supracitada.
A Prefeitura fará ações como esta regularmente e próxima ocorrerá em julho. “Esta é mais uma das ações visando diminuir a quantidade de papel produzido e armazenado na Prefeitura, o que sabemos gera um alto custo aos cofres públicos. Todos os processos fragmentados foram microfilmados ou tiveram seu tempo de vida útil expirado de acordo com nossa tabela de temporalidade. E este trabalho, sem dúvida, passa a ser um processo permanente”, explicou o secretário adjunto de Inovação e Administração, Pedro Seno.
A maioria dos arquivos eliminados, oriundos de processos apenas de 2006, apresentavam pedido de serviços, que foram executados ou não, mas que pela tabela de temporalidade já estavam encerrados. A atitude da atual administração despertou o interesse de outras administrações tanto municipais, quanto estaduais, que pagavam para a retirada do material e agora estão solicitando apoio para implantação do mesmo sistema em suas áreas.
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