Prefeitura de SBC inaugura primeira sala de leitura em conjunto habitacional

Da Redação – O prefeito em exercício de São Bernardo, Frank Aguiar, inaugurou nesta quarta-feira (14) uma Sala de Leitura no Conjunto Habitacional Duarte Murtinho, no Jardim Silvina. É o primeiro espaço como esse dentro de um dos prédios construídos pela Prefeitura.

A Sala de Leitura fica no Bloco A-2 e faz parte do projeto original do conjunto habitacional, que prevê 120 moradias, 59 das quais entregues no primeiro semestre deste ano. O Conjunto Duarte Murtinho é mais uma ação do Projeto de Urbanização Integrada dos Assentamentos Precários do Jardim Silvina/Audi. No total, a Prefeitura já entregou quase 5 mil moradias em toda a cidade.

Os livros do acervo foram doados pelas secretarias de Cultura, Educação, Habitação e pelos próprios moradores. A construtora responsável pelos prédios contribuiu com o mobiliário do espaço. A ideia é que os moradores usem os livros no próprio local ou façam empréstimos, conforme regras definidas pelo condomínio.

Emocionado pela cerimônia de entrega e com a presença de várias crianças, Frank disse que o momento o remeteu à sua infância. “Na verdade, o que me trouxe a São Bernardo foi a leitura de um livro. Depois, mais pra frente, a paixão pela leitura me tornou um artista. E hoje, com muito orgulho, estou prefeito para testemunhar essa transformação, que pode contribuir para mudar a vida das pessoas, principalmente neste local, onde antes as pessoas viviam precariamente, às margens do esgoto”, afirmou.

Presente ao evento, a secretária de Habitação, Tássia Regino, disse que todo o projeto simboliza o esforço da política habitacional implementada pelo governo do prefeito Luiz Marinho para oferecer mais qualidade de vida às pessoas. “Agora é com vocês, moradores. Espero que façam bom uso da Sala para que os filhos e as famílias possam crescer de forma segura, com mais dignidade”, afirmou.

Para o morador Daniel dos Santos, a Sala representa parte do sonho de encaminhar para um bom caminho e para o mundos dos estudos as filhas, uma de três e outra de cinco anos. Há dois meses no local, Santos comentou que a Sala é mais uma mudança radical que aconteceu na sua vida. “Antes de vir para cá, estava no Oleoduto, onde morei precariamente por 36 anos. Agora, além de a casa ser minha, conquistamos mais este espaço, que espero conseguir aproveitar junto com a minha família”, disse.