Da Redação – Lideranças de diversas entidades policiais participaram, nesta semana, da Mobilização Nacional em Defesa da Aposentadoria Especial Policial, em frente à sede da Polícia Federal em São Paulo. Os profissionais uniram-se para conscientizar o policial brasileiro das iminências da PEC 287/16, que conduz a Reforma da Previdência proposta pela gestão de Michel Temer.
As lideranças debateram a falta de amplitude do projeto e reiteraram que as categorias policiais precisam ser diferenciadas do funcionalismo público comum e equiparadas ao que está previsto para bombeiros e militares das forças armadas. O ato ainda clamou que o projeto não reconhece a profissão policial como atividade de risco, desrespeitando assim o cotidiano árduo dos profissionais das carreiras ali representadas.
A presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Marilda Pansonato Pinheiro, também esteve presente e reiterou que o risco à vida é oriundo da carreira policial, e que, portanto, é inadmissível que as carreiras policiais não tenham um viés diferenciado e que considere a alta periculosidade vivenciada no cotidiano desses profissionais.
Edson Garutti, vice-presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, falou aos presentes e lembrou que os profissionais de Segurança Pública, ao ingressarem no segmento, fazem um juramento de sacrifício de suas próprias vidas pelo cumprimento do dever. Garutti também disse que a proposta é nociva também às famílias de policiais, que ficarão à deriva e sem garantias de resguardo.
Na Capital Federal, policiais também se mobilizaram e denunciaram a arbitrariedade da PEC, pedindo ao Poder Público justiça e sensatez sobre o tema.
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