Levantamento revela que 86% dos que vão gastar com mimos e com a ceia do Natal pretendem pesquisar preços antes de concluir a compra
Da Redação – O Natal é a data mais importante para o varejo, tanto em volume de vendas quanto em faturamento. Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mesmo com o orçamento apertado, a maior parte dos brasileiros não vai deixar de comprar presentes de Natal.
De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o levantamento mostra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades que os brasileiros ainda têm com as finanças pessoais.
“77% dos brasileiros devem presentear alguém no Natal deste ano. Esse número é muito parecido com o do ano passado e deve injetar cerca de 60 bilhões na economia. O problema é que tem muita gente com o orçamento, com a renda diminuída por conta da crise e isso faz com que o gasto não deva variar muito em relação ao ano passado; mas, ainda assim, o Natal se mantém como a data mais importante do comércio e o brasileiro deve continuar indo às compras”, afirma.
Ainda segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, 72% dos compradores vão pagar os presentes à vista.
A escritora Carla Brandão, de 51 anos, moradora de São Paulo, já garantiu que, mesmo precisando ficar atenta ao orçamento, as pessoas mais próximas a ela vão ser presenteadas. “Eu estou ‘apertada’ e faz muitos Natais que eu também estou ou já estive, mas eu sempre me preocupo em dar uma lembrança, um presente, alguma coisa, para as pessoas que eu amo”, conta.
O levantamento aponta ainda que, para quem vai dividir o valor da compra em parcelas, a média é de cinco prestações. Isso significa que quem comprar os presentes neste mês de novembro ou dezembro, estará com a renda comprometida com prestações pelo menos até os meses de abril e maio de 2020, respectivamente.
Além disso, 86% dos que vão gastar no Natal pretendem pesquisar preços antes de concluir a compra. Outros 6% não veem importância nisso.
O levantamento foi feito com quase 700 pessoas das 27 capitais brasileiras e a margem de erro é de, no máximo, 4,0 p.p. Já a margem de confiança é de 95%.
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