Patrocinada pela CCFácil, paratleta Adriele Silva é exemplo de garra e superação

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Da Redação – A CCFácil acredita no potencial das pessoas e na superação dos obstáculos. E foi acreditando nisso que a empresa decidiu apoiar a paratleta Adriele Silva, de 27 anos. Competindo na modalidade paratriathlon – que reúne natação, corrida e bicicleta em uma única prova – Adriele está acostumada em superar os limites. Sua história não foi nada fácil: ela teve dificuldades, passou por readaptações, superação e vontade de vencer. Um exemplo de vida que se tornou inspiração para muitas pessoas e que motivou a CCFácil em apoiá-la.

Em 2013, a vida da Adriele mudou drasticamente. Ela teve pedra nos rins, um problema que poderia ser solucionado com facilidade se não evoluísse para uma infecção gravíssima, chamada Piélonefrite. Devido a uma negligência no atendimento, a infecção se generalizou, o que fez com que as extremidades do corpo de Adriele ficassem sem circulação de sangue. Consequentemente isso provocou a necrose de alguns pontos no cérebro, das pontas de alguns dedos da mão e dos pés.

Depois de 20 dias em coma, 53 dias na UTI e 64 no hospital, passando por duas paradas cardiorrespiratórias, convulsões, insuficiência pulmonar e quase falência múltipla dos órgãos, Adriele nasceu de novo. Porém, foi preciso amputar as duas pernas abaixo do joelho. Ela saiu do hospital em uma cadeira de rodas, sem o movimento do corpo e sem poder falar. Foi necessário reaprender tudo, inclusive coisas simples como falar, respirar e andar. Um processo difícil, mas superado pela paratleta. Segundo ela, esse acontecimento a fez uma nova mulher e mudou sua vida para melhor.

Seu desejo de ficar boa para si e para a família e voltar a ter uma vida normal foi sua luta pela recuperação. Como perdeu o tônus muscular, Adriele começou a fazer fisioterapia motora, além da fisioterapia respiratória e sessões de fonoaudiologia. As aulas de natação foram necessárias também para trabalhar sua capacidade pulmonar. Formada em Engenharia de Produção, ela até chegou a retornar ao trabalho após a recuperação – empresa multinacional que trabalhava há 11 anos. Porém, logo ela decidiu por novos caminhos.

Adriele conheceu o PEAMA, Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas em Jundiaí. Em menos de um ano de treino ela se tornou a primeira paratleta biamputada do Brasil a competir nas modalidades de Atletismo 100 metros, 200 metros, arremesso de peso, lançamento de dardo e lançamento de disco, recordista nessas modalidades.

Hoje, Adriele se considera uma pessoa melhor e busca a cada dia se superar. Porém, ela almeja novos horizontes: ser a primeira paratleta do mundo a competir no paratriathlon Ironman, feito realizado apenas por um norte-americano.

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