Muito se discutiu nos últimos dias sobre a efetividade do Consórcio Intermunicipal Grande ABC em nossa região. O assunto veio à tona, devido aos pedidos de saída da entidade pelas cidades de Diadema e Rio Grande da Serra, além do ato legislativo de São Caetano do Sul que suprimiu a verba destinada ao Consórcio em 2018.
Talvez o tema da regionalidade tenha ficado de lado e as visões políticas pessoais dos gestores ganharam protagonismo, no entanto, a entidade está acima desses pequenos desentendimentos, que podem ser totalmente harmonizados com atitudes republicanas de ambos os lados.
Sempre que passei por algum cargo no executivo, enfatizava “estou secretário, não sou secretário”. O Consórcio é, e não ‘está’ como uma ferramenta importante para o desenvolvimento das sete cidades. Afinal, grandes conquistas para nossa região vieram por meio do Consórcio: Hospital Mário Covas, Universidade Federal do ABC, além de grande obras através do PAC e muitos outros.
Fato interessante é que a política brasileira sempre enfatiza o investimento em tecnologia e inteligência, mas quando isso é aplicado (caso do Consórcio), discutem se isso é algo efetivo ou não. Estudos importantes sobre mobilidade e áreas de riscos foram feitos pelo Consórcio, diminuindo o tempo do trabalhador no transporte Público e salvando vidas através das ações preventivas. Sou a favor de investirmos em tecnologia e inteligência.
É momento de demonstrarmos amor pela nossa região, deixarmos as diferenças políticas de lado, e passarmos a pensar na vida de cada cidadão que vive nas sete cidade do Grande ABC, e precisa de ações que melhorem a Saúde, Educação, Mobilidade e Segurança.
Faço votos que o Consórcio continue exercendo seu papel de fomentador do desenvolvimento macro e defensor da nossa região.
Nilson Bonome (Santo André)
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