O número divulgado pelo IBGE sobre a taxa de desemprego, que teria chegado a 8% no trimestre encerrado em abril, não reflete a realidade. Esses números devem ser bem maiores.
Isto porque o próprio IBGE admite que não considera como desempregadas as pessoas que não têm trabalho e nem procuraram nos trinta dias anteriores à pesquisa.
O instituto diz que o número de desempregados chegou a 8 milhões, um aumento de 18,7%, ou 1,3 milhão de pessoas a mais em relação ao trimestre encerrado em janeiro.
Mas, agora em maio, uma onda de demissões se abateu sobre toda a cadeia produtiva da indústria automobilística e de outros setores industriais.
E foi justamente nesse momento que o governo decidiu cortar o acesso ao seguro-desemprego e ao abono do PIS.
O pior é que o governo vai aumentar ainda mais a taxa básica de juros, que desestimula quem quer investir em atividades produtivas. Ou seja: o desemprego vai aumentar ainda mais.
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