A FENAERT – Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão, representante legal das emissoras comerciais do Brasil e defensora intransigente da liberdade de expressão, se manifesta a respeito do relatório ‘Killing the Messenger’, que destaca a morte de 33 jornalistas ao redor do mundo, no primeiro semestre de 2017. O material foi divulgado pelo International News Safety Institute (INSI) organização voltada à segurança dos profissionais da área.
Elaborado pela Cardiff School of Journalism, no Reino Unido, o documento destacou que 18 deles foram assassinados em países que, supostamente, não estão em guerra.
Neste ano, o INSI não registrou mortes de jornalistas ou profissionais de mídia durante o exercício da profissão em solo brasileiro. No entanto, a diretora do instituto, Hannah Storm, afirma que “isso não significa que os perigos para os jornalistas no Brasil desapareceram”. O relatório do ano passado apontou a morte de três profissionais de imprensa no país – João Valdecir de Borba, João Miranda do Carmo e Maurício Campos Rosa.
A FENAERT considera inaceitável qualquer ato violento ou manifestação que impeça ou tente impedir que os profissionais da imprensa exerçam suas atividades, dentro ou fora do Brasil e comemora que neste ano não tenham sido registradas mortes de jornalistas no exercício da profissão. Mas a entidade permanece vigilante aos movimentos que tentam impedir o trabalho da imprensa, que cumpre o dever de informar sobre os fatos de interesse da população.
Guliver Leão (Presidente da FENAERT)
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