É indiscutível o fato de que houve uma melhora significativa no ânimo de empresários e consumidores, no tocante às recentes medidas tomadas pelo Governo Federal, objetivando ressuscitar a Economia.
A aprovação da PEC 241, a diminuição do preço da gasolina (apesar de ainda não ter chegado ao bolso do consumidor), a notícia de que o montante a ser arrecadado com multas no processo de regularização de ativos no exterior vai garantir o cumprimento da meta fiscal, a diminuição da Taxa SELIC e dos diversos índices inflacionários ajudaram a trazer alento.
Porém, isso é muito pouco para ajudar a voltar a aquecer a Economia, que está padecendo de um recorde absoluto em termos de: desemprego, infelicidade, inadimplência, cancelamento de planos empresariais, falências, recuperações judiciais e decréscimo permanente das receitas tributárias.
Sabe-se que o ajuste deverá ser gradual porém persistente, e, nesse aspecto, o cidadão tem em mãos uma oportunidade única de exercer pressão implacável sobre os políticos, para que votem as medidas necessárias à solução desses terríveis problemas. Pois, a equipe econômica nada poderá fazer, sem a ajuda do Congresso e do Senado.
Fernando Pinho (São Paulo)
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