O gestor humanizado e a realidade das relações corporativas

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Da Redação – Em tempos de crise, buscar a produtividade máxima é imperativo. Entretanto, para Tarsia Gonzalez, presidente do Conselho Administrativo de uma das maiores empresas de transporte do país e a pessoa responsável pela mudança de processos que levou a três prêmios consecutivos de melhor empresa para se trabalhar do país, a busca pela competitividade não pode ser maior do que a solidariedade entre os times: “grupos fortes dependem de talentos e colaboração. Se o gestor não souber direcionar de uma forma humanizada, seu grupo pode inclusive perder produtividade, pela insatisfação das pessoas com o dia a dia”, explica.

Para Tarsia, que realiza palestras em todos o Brasil sobre gestão, processos e cultura organizacional, o mercado tem passo por uma mudança comportamental na forma de gerenciar equipes: “as organizações pedem líderes mais humanizados. Não importa sermos apenas produtivos e buscarmos o resultado a qualquer preço. Temos que ser éticos e sustentáveis”, enfatiza. Segundo Tarsia, é preciso ser capaz de trabalhar com os recursos humanos disponíveis direcionando, ao invés de exigir: “precisamos ser capazes de irradiar talentos em uma mesma direção, conquistar confiança e formar equipes fortes”.

Tarsia explica que a felicidade imprimida no nosso ambiente de trabalho faz toda diferença: “como líderes humanizados, precisamos nos preparar adequadamente para sermos ouvintes e solidários, comprometidos em buscar soluções satisfatórias e justas”. Dentro da dinâmica social, os gestores precisam ter o preparo adequado, as organizações passam a buscar indivíduos com visão holística para o exercício de cargos de comando. “Em decorrência desse novo modelo de gestor, as organizações promovem mudanças, ate´ então impensáveis, quebrando paradigmas sociais do passado. Líderes humanizados são atentos, ouvintes, e estão dispostos a mudar a realidade das empresas.

Sobre Tarsia Gonzalez – Aos 13 anos, seu sonho era comprar um par de sapatos de salto. O pai disse que, para isso, ela precisaria trabalhar, mas o sonho do sapato foi apenas o estopim para uma carreira sólida, que começou aos 16 anos e resultou na ampliação da empresa, com foco especial na satisfação de seus funcionários, e na presidência do Conselho Administrativo, função que ela desempenha com o talento, foco em resultados sem deixar de lado o coração. Formada em psicologia, Tarsia aprendeu na prática como é alavancar sucessos e deseja levar essa experiência a outras empresas: “meu objetivo é levar o olhar sobre as diferenças e contribuir com minha experiência para que outras companhias possam atingir o nível de governança necessária para o seu sucesso”.

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