Nova CBS significa aumento de imposto, diz Rafael Cervone a Rodrigo Pacheco

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Estudo que aponta alíquota de equilíbrio será encaminhado ao senador, que também informou:
Refis tributário abrange período anterior à pandemia

Da Redação – Rafael Cervone, vice-presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP), em live transmitida na manhã desta quarta-feira (30/06) pelo YouTube, ressaltou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que a nova Contribuição Social sobre Movimentação de Bens e Serviços (CBS) aumentará a carga tributária real, se for mantida a alíquota de 12%.

“Temos um estudo mostrando que o ponto de equilíbrio é de 8%”, frisou, manifestando preocupação no sentido de que a proposta, de autoria do Poder Executivo, em tramitação na Câmara dos Deputados, onere ainda mais o parque fabril brasileiro.

O trabalho ao qual se referiu Cervone foi elaborado pela FIESP e seria encaminhado ainda hoje à assessoria de Rodrigo Pacheco, informou o dirigente, ponderando ser inadmissível qualquer acréscimo da taxação no Brasil. Será importante que os membros do Senado conheçam bem a questão, pois a matéria será apreciada pela casa depois da votação na Câmara dos Deputados. “Esperamos uma reforma tributária que estabeleça isonomia de alíquotas entre os distintos setores e acabe com distorções, como a que existe hoje no tocante à indústria, que representa menos de 11% do PIB, mas responde por um terço de todos os impostos”.

Cervone também destacou a necessidade de que a proposta de Refis tributário, em tramitação no Senado, abranja o período pré-pandêmico, pois já havia forte retração econômica no Brasil antes da eclosão da Covid-19. Rodrigo Pacheco, autor do projeto, afirmou que a propositura atende a essa preocupação do dirigente da FIESP/CIESP, que considerou pertinente e correta.

Indústria unida

A live com Rodrigo Pacheco, cuja pauta abordou as reformas tributária e administrativa, foi promovida pela Chapa 2 às eleições do CIESP e a chapa única da FIESP. O pleito ocorrerá em 5 de julho próximo. Cervone tem Josué Gomes como primeiro-vice no CIESP. Na FIESP, as posições invertem-se. Tal composição, que atende ao desejo da grande maioria das bases empresariais da indústria paulista, assegura a união e sinergia das duas entidades, do Sesi-SP, do Senai-SP e do Instituto Roberto Simonsen.

O senador Rodrigo Pacheco enfatizou a representatividade da FIESP e do CIESP, não apenas na legítima defesa da indústria de São Paulo, mas
em termos nacionais, com opinião e peso nos grandes temas relevantes do Brasil. Ressaltou, também, o significado do setor para a retomada do
crescimento, “num regime de liberdade econômica, respeito ao Estado de Direito, à independência dos Três Poderes e à democracia,
conquistada pela geração que nos antecedeu e que temos o dever de preservar”.

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