Neurocientista luso brasileiro participa de evento com foco nos transtornos de aprendizagem

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Da Redação – Aconteceu de 25 a 28 de maio o 2º Colóquio Sobre Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem, em Vila Velha, no Espírito Santo das 8h às 18h. O evento contou com diversos palestrantes. Entre eles o luso-brasileiro PhD, neurocientista e mestre em psicologia, professor pós doutor Fabiano de Abreu Agrela, descobridor da inteligência DWRi, precursor em dizer que o mau uso da internet deixa as pessoas menos inteligentes, dos transtornos relacionados ao uso excessivo de redes sociais e autor de mais de 50 estudos publicados sobre inteligencia, tema de sua palestra. 

Sua palestra foi no terceiro dia de evento e foi pautada inicialmente na questão do mau uso da internet. O professor é autor de mais de 130 estudos publicados, dos quais cerca de 50 deles são relacionados a questão chave da palestra. Também é membro de 4 sociedades de alto QI, High IQ, Mensa International, Intertel e Triple Nine Society, esta última a mais restrita do mundo exigindo mais de 150 pontos de QI para entrar. Ele é considerado o brasileiro e o português com maior pontuação atualmente. 

Mas, como o foco do evento é a aprendizagem, Fabiano tratou também de um tema que envolve as diretrizes que deveriam ser trabalhadas com crianças de alto Qi.

“É preciso discutir a importância do desenvolvimento intelectual. Da inteligência mediante a plasticidade cerebral. Explico: isso se faz necessário porque a região da inteligência no cérebro é condicionada por fatores como a tomada de decisão, atenção e a criatividade, por exemplo. Tudo isso está relacionado diretamente com a região da inteligência, o córtex pré-frontal”, comentou.

Para o neurocientista, é crucial utilizarmos maneiras de desenvolver essa inteligência, já que a internet, tecnologia e a cultura desses segmentos atualmente estão prejudicando a absolvição do conhecimento.

“Desse ponto nós partimos para um segundo que é necessário um debate: como as escolas vêm se preparando para receber crianças que por ventura sejam superdotadas? Tudo isso eu vou falar na minha palestra. Essa necessidade de que as instituições se qualifiquem para esses casos. No Brasil, por exemplo, muitas escolas preferem não tê-los por não saber como lidar”, garantiu.

O colóquio foi promovido pelo Instituto da pós-doutora em Neurociências, pesquisadora Ângela Mathylde, que vem se destacando na realização de encontros como o desta semana, na busca por fomentar as discussões de melhorias do setor educacional do país.

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