Da Redação – Apesar de ter sido um dos maiores incentivadores para a entrada do empresário João Doria na política e vencer a eleição para a Prefeitura de São Paulo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que não esperava ver o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), como possível candidato à Presidência da República, caso ele decida concorrer. Alckmin foi entrevistado no “Jornal Gente”, da Rádio Bandeirantes, na última terça-feira.
“Não esperava, mas não tenho problema caso ocorra. Se tivermos [o PSDB] mais de um concorrente, não importa quem seja, o partido deve abrir a disputa”, falou o tucano, que também defende as prévias no PSDB. “As primárias não dividem, elas escolhem”, completou. Perguntado se está incomodado com a postura de João Doria, o governador respondeu: “Uma vez meu pai me falou: lembre-se de Santo Antônio de Pádua. Quando não puder falar bem, não diga nada, né”.
Doria revelou ter sido convidado por quatro partidos para disputar a Presidência da República no ano que vem. Em entrevista também à RB, ele foi questionado se pretende deixar o PSDB e respondeu que “não há essa intenção”. O governador de São Paulo também contou que, nos próximos meses, o partido irá fazer prévias municipais, estaduais e, depois, a nacional.
Sobre os outros possíveis candidatos dentro do partido, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra (PSDB-SP), Alckmin respondeu: “Aécio já disse que não vai disputar e até se afastou. O Serra disse, não para mim, mas para companheiros dele, que vai avaliar se concorre como presidente ou governador”.
Sobre as eleições de 2018, o governador acredita que o perfil do próximo líder deve ser mais de “construtor”. “É o momento em que o mundo está crescendo mais de 2% ao ano. O Brasil também tem que retomar com emprego e renda, além de fazer mais reformas. O país não pode ficar para trás”, falou.
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