Da Redação – A música é uma das formas de expressão humana mais sensíveis e significativas na vida das pessoas. E pode ser um instrumento terapêutico importante no tratamento de idosos com problemas cognitivos e psicológicos. Para a psicóloga do Residencial Club Leger, Daniela Bernardes, a musicoterapia pode ajudar a fomentar a interação social e influir positivamente na qualidade de vida dos idosos.
“Canções e composições nos remetem aos momentos de outrora e podem despertar boas sensações e sentimentos. Com um repertório bem escolhido, levando em conta o histórico dos envolvidos na atividade, suas preferências e análise detalhada de memórias afetivas envolvidas na escolha, essa atividade pode fomentar a interação social e mudanças significativas na qualidade de vida dos idosos”, explica Bernardes, que coordena atividades de musicoterapia no Residencial Club Leger.
A musicoterapia é uma técnica de tratamento que utiliza a música associada a várias atividades para tratar várias alterações da saúde, pois melhora o humor, aumenta a autoestima, estimula o cérebro e até melhora a expressão corporal. Estudos realizados atestam que a musicoterapia contribui para melhorar aspectos físicos e emocionais dos idosos.
“Por ter a capacidade de despertar momentos prazerosos e lembranças agradáveis, tanto naqueles que possuem sua memória preservada, como naqueles que passam por distúrbios que geram perda de memória, é que a musicoterapia pode ser capaz de gerar bem estar em moradores de residenciais de idosos”, avalia a psicóloga.
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