Da Redação – Explicar a possível volta da CPMF será um dos desafios de Marcelo Castro, ministro da Saúde, ao público que vai palestrar no dia 9 de dezembro (quarta-feira), às 12h00, no Hotel Pullman, em São Paulo, durante o último Almoço-Debate de 2015. Promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, o tema desta última edição de 2015 do evento será “Política Pública para a Saúde”, e deve reunir cerca de 400 CEOs, presidentes e outros líderes empresariais, além de autoridades.
Entre as já confirmadas estão o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip, e o secretário municipal da Saúde da capital paulista, Alexandre Padilha. Para João Doria, presidente do Comitê Executivo do LIDE, “certamente o ministro será sabatinado pela proposta de recriação da CPMF pelos CEOs e presidentes das principais empresas do Brasil durante o Almoço-Debate”. Recentemente, Castro defendeu a recriação desta “contribuição”, propondo que ela seja “permanente”, já que a CPMF é o “melhor imposto que existe” e que a população “não vai nem sentir” o seu impacto, uma vez que todos estariam dispostos a fazer esse “sacrifício” para ter mais qualidade na saúde.
O governo federal espera arrecadar R$ 32 bilhões com a volta da CPMF, que seria a principal medida do pacote de ajuste fiscal, já que responde por metade dos R$ 64 bilhões que a equipe econômica pretende obter com os cortes de gastos e aumento de impostos. “Nossa proposta é continuar com a mesma alíquota de 0,20% e arrecadar o dobro. Vamos cobrar no débito e no crédito”, afirmou Castro.
Nascido no sul do Piauí, Marcelo Castro é médico psiquiatra. Foi professor das universidades federais do Piauí (UFPI), Fluminense (UFF) e do Rio de Janeiro (UFRJ), onde coordenou o curso de Psicopatologia. Eleito deputado federal pelo PMDB-PI, Marcelo Castro licenciou-se do cargo para assumir o Ministério da Saúde em outubro deste ano, por ocasião da reforma ministerial.
Ao longo de 2015, participaram dos Almoços-Debate autoridades como o ministro da Fazenda, Joaquim Levy; o juiz federal, Sérgio Moro; o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha; o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha; o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias; o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip; e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
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