Da Redação – O Ministério da Saúde anunciou que o governo federal vai comprar 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. Para isso, será editada uma nova MP (Medida Provisória) para disponibilizar crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão. A vacina, segundo o ministro Eduardo Pazuello, será incluída no PNI (Plano Nacional de Imunizações).
As 46 milhões de doses devem ser entregues até dezembro de 2020, segundo o cronograma do Ministério da Saúde. Destas, 6 milhões serão produzidas na China e entregues em frascos unidose; as 40 milhões restantes, estas em frascos multidoses, ficarão a cargo do Butantan.
Além destas doses, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) deve começar, a partir de abril, a produção própria da vacina da AstraZeneca, desenvolvida junto à Universidade de Oxford (Reino Unido), e disponibilizar ao país até 165 milhões de doses durante o segundo semestre de 2021.
Como a Butantan-Sinovac e a AstraZeneca estão em etapas avançadas de produção — ambas em fase 3, quando são testadas em milhares pessoas —, a previsão é de que a vacinação comece em janeiro de 2021. Mas elas ainda devem ser liberadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ter eficácia e segurança garantidas, como determina o Ministério da Saúde. Profissionais de saúde e grupos de risco deverão ser os primeiros a receber a vacina.
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