Da Redação – O candidato da coligação “São Paulo do Trabalho e de Oportunidades – PT/PC do B” ao governo do Estado, Luiz Marinho, comprometeu-se a implantar o conceito de educação integrada nas escolas públicas paulistas, por meio de parceria com entidades e instituições que ofereçam atividades culturais e esportivas aos jovens.
Marinho afirmou que pretende fazer um “Pacto pela Educação”, envolvendo pais, alunos, Ministério Público, empresários e toda a sociedade para cumprir o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Plano Estadual de Educação.
“Essa proposta é diferente, pois não se trata de manter os alunos em período integral dentro das escolas, e sim, por meio de convênios com entidades, propiciar atividades que melhorem o desempenho desses alunos no turno normal nas escolas”, declarou.
O candidato falou sobre sua proposta para educação ao visitar o Lar das Crianças da Congregação Israelita Paulista, no bairro de Santo Amaro. A entidade, que convidou Marinho para conhecer as atividades, foi fundada em 1937 e acolhe crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.
Marinho elogiou a iniciativa da entidade e lembrou que, em São Bernardo, onde foi prefeito por dois mandatos consecutivos, 32 mil jovens participavam de atividades em instituições conveniadas, além do horário normal nas escolas. “O resultado foi excepcional. Tiramos crianças das ruas e, nessas entidades, elas recebiam reforço para melhorar o desempenho nas escolas.”
O petista declarou ainda que é preciso acabar com a evasão escolar no Estado. “Precisamos trazer de volta ao sistema de ensino os quase 300 mil jovens que estão fora das salas de aula.”
O candidato também se comprometeu a reformar e modernizar os prédios que abrigam os estabelecimentos de ensino. “As escolas parecem cadeias. O espaço escolar tem que se acolhedor. Precisamos abraçar os jovens, chamar as famílias, para que elas também frequentem o espaço.”
Questionado como realizar a estruturação escolar e contar com a participação das empresas, Marinho disse ser possível por meio de isenções fiscais que sejam direcionadas para instituições sérias. “As empresas, por exemplo, em vez de recolher parte do ICMS, poderão investir nessa iniciativa por meio de parcerias.”
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