Márcio França diz que São Paulo vai novamente ajudar o Brasil

Da Redação – O candidato ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB), foi entrevistado na noite de hoje, 19, pela RedeTV! e teve uma excelente oportunidade para detalhar boa parte de suas principais propostas para a população do estado.

O governador respondeu a todas as perguntas dos jornalistas, relacionadas principalmente às áreas de educação, segurança e geração de empregos, e destacou sua capacidade de lidar com os interesses da sociedade graças à experiência adquirida como vereador, prefeito, deputado federal, vice-governador e, desde abril, governador.

Perguntado sobre como fará para combater a ação do crime organizado, França ressaltou que o programa de Alistamento Civil é fundamental dentro da estratégia de segurança pública. “É preciso estrangular o crime organizado, eliminando a fonte de renda dos criminosos que é obtida, lamentavelmente, pelo emprego dos jovens como mão de obra. Eu desenvolvi esse projeto quando fui prefeito de São Vicente, em dois mandatos, e deu certo. Já está dando certo no estado e, por isso, as vagas serão ampliadas. Hoje, já são 16 cidades contempladas. Os jovens, moças e rapazes, ganham R$ 500 por mês e precisam participar dos cursos oferecidos e de trabalho junto à comunidade”, explicou.

Sobre educação, o candidato destacou suas estratégias, baseadas em três pilares: zerar a fila de creches, pois as mães precisam ter a certeza de que os seus filhos estarão sendo bem cuidados enquanto elas trabalham; revolucionar o ensino fundamental, por meio de escolas readequadas e com uma dinâmica curricular atraente, com recursos como lousas digitais e compatível com as necessidades do século 21; e oferecer ensino técnico e universitário a distância, por meio da Univesp, que já opera com professores das três universidades públicas paulistas: USP, Unesp e Unicamp. E sem esquecer, obviamente, dos professores, “com quem temos o compromisso de valorizar cada vez mais sua carreira.”

Em pelo menos três momentos da entrevista, França afirmou que São Paulo tem de voltar a cumprir o seu papel de conciliar as diferenças que atingem boa parte da sociedade brasileira. “São Paulo vai unir o Brasil. Em janeiro teremos um novo presidente, e ele será o presidente de todos. Esse estado ajudou o Brasil em cada uma das suas mais importantes passagens históricas. E será assim de novo. Eu estou animado”, disse.