Luiz Marinho entrega proposta orçamentária de 2017 à Câmara

Da Redação – O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, entregou na manhã desta segunda-feira (10) a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2017 ao presidente da Câmara, José Luis Ferrarezi. O documento, que prevê orçamento de R$ 5,3 bilhões, entre receitas e despesas, deve ser votado pelos vereadores até dezembro deste ano. A sessão, que normalmente acontece às quartas-feiras, foi antecipada para esta data porque na próxima, dia 12, será comemorado o feriado de Nossa Senhora Aparecida.

A peça orçamentária estipula, entre outras despesas, mais de R$ 1 bilhão para a saúde, R$ 867,8 milhões para educação, R$ 766,5 milhões para a mobilidade urbana e R$ 580,8 milhões para a drenagem urbana. A LOA foi elaborada de maneira a garantir os compromissos estabelecidos no Plano de Governo e os firmados junto às diretrizes consolidadas nas plenárias do Plano Plurianual Participativo 2014-2017. Também consideram as discussões realizadas nas plenárias deliberativas do Orçamento Participativo (OP) e sua consolidação no âmbito do Conselho Municipal de Orçamento (CMO).

“Este é o oitavo ano consecutivo que entrego a peça orçamentária, um legado importante do meu governo e que consolida um modelo de gestão participativo, que resultou na grande transformação pela qual passa São Bernardo. Deixo para o próximo gestor um orçamento que garante a continuidade de todo este trabalho, basta ter competência e compromisso com a população”, disse.

Entre as várias intervenções e obras realizadas na cidade, Marinho citou o Drenar, programa de combate às enchentes. “No ano que vem, nenhuma equipe de TV terá o prazer de filmar o Paço alagado em função do piscinão que foi construído no local. Só não está fechado por falta de compromisso do Governo do Estado em honrar com o repasse de R$ 50 milhões, que era previsto para esta finalização. Mas, não será por isso que deixará de funcionar. No próximo ano não teremos mais alagamentos no Centro”, afirmou.

Os valores levam em conta, além dos recursos da própria Prefeitura, outras fontes, como a União, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e Sistema Único de Saúde (SUS).   Durante a sessão, Luciene Neves, conselheira da região do Ferrazópolis no CMO, disse que essa peça representa as demandas escolhidas pela população para a cidade. “Espero que seja aprovada e as obras executadas em respeito aos moradores”, disse. A participação popular nas plenárias do OP permitiu que a maior parte das receitas municipais fosse direcionada a investimentos em saúde, transportes, habitação, infraestrutura, habitação, drenagem, inclusão social, segurança e educação, entre outras áreas.