Da Redação – O livro de fotografias “Esperança”, de autoria do fotógrafo Eurivaldo Neves Bezerra, traz um tocante registro da situação de abandono de idosos em asilos no Rio de Janeiro. A obra acaba de ser lançada com apoio do arquiteto carioca Miguel Pinto Guimarães, e traz retratos de senhores e senhoras que foram esquecidos por suas famílias em casas de repouso.
O fotógrafo questiona: “Estamos preparados para envelhecer? Como devemos agir? Como transformar essa realidade em algo melhor? Falta de tudo, desde material de limpeza até comida. Mas o que o que mais falta é atenção e, principalmente, carinho. O livro “Esperança” surge para mostrar que podemos fazer diferente”. Estatísticas indicam que em 30 anos o Brasil será uma nação de mais de 64 milhões de idosos, com mais de 30% da população acima dos 60 anos.
A obra também aponta saídas como projetos que incentivam as visitas de escolas aos asilos, mostrando que a convivência entre crianças e idosos é benéfica para as duas faixas etárias. “Para transformar o mundo, basta dar o primeiro passo, e acredito que isso deve começar dentro de casa com mais atenção os mais velhos, por isso foi uma grande honra poder apoiar esse projeto de conscientização”, afirma o arquiteto Miguel Pinto Guimarães.
Após 20 anos trabalhando como advogado, Eurivaldo Bezerra decidiu que deveria mostrar o mundo através de um olhar mais inovador e passou a se dedicar a produzir obras fotográficas com o objetivo de transformar a realidade em algo melhor. Hoje, ele retrata os problemas como forma de sensibilização social e entre seus trabalhos mais recentes estão: “Multiplicadores Sociais”, que mostra a importância e seriedade do Terceiro Setor, e o livro “Filhos”, que relata a transformação de famílias através da adoção.
Para saber mais sobre o projeto “Esperança”, acesse: spark.adobe.com/page/zqoO3Iae0LvHr
Sobre a MPGAA – Miguel Pinto Guimarães se destaca como um dos melhores arquitetos do Brasil. Formado em 1997, acumula anos de experiência e no seu trabalho é possível verificar características próprias como contemporaneidade e qualidade. Desde 2003 à frente da MPGAA desenvolveu 400 projetos por todo país e no exterior. O MPGAA foi criado por Miguel Pinto Guimarães, junto com Adriana Moura e Renata Duhá. Os três reuniram uma equipe jovem e talentosa, dedicada em criar uma arquitetura focada no viver bem.
Entre os inúmeros trabalhos, ganham destaques as residências com espaços amplos utilizando o verde e luz natural. Os restaurantes também estão no portfólio de Miguel que assinou o projeto do Capim Santo, Parigi, Oro, Esch Café e Rubaiyat; todos no Rio de Janeiro. Seus projetos chamam a atenção por trabalhar de forma única a passagem ao redor e alguns deles, comerciais e residenciais, podem ser visualizados através do link: www.mpgarquitetura.com.br/pt/projetos
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