Legislativo abre debate sobre ações para pessoas com deficiência em São Caetano

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Da Redação – Na tarde dessa quinta-feira, 18, a Câmara de São Caetano do Sul virou espaço para um debate aberto para as mães e autoridades sobre as ações de políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência. O evento contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, vereador Tite Campanella (Cidadania), das secretárias municipais de Educação (Seeduc) Minéa Paschoaleto Fratelli, dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida (Sedef), Andrea Alencar e de Saúde (Sesaud), Regina Maura Zetone, além dos vereadores da Casa.

Durante o debate foram apresentadas ações técnicas administrativas em diversas áreas direcionadas às pessoas com deficiência. Mães e autoridades puderam levar suas visões sobre as áreas discutidas em relação às condições de inclusão social no âmbito escolar e da saúde municipal. Para o presidente da Câmara, Tite Campanella, é necessário que exista mais espaço e diálogos em relação as ações das pessoas com deficiência e a Câmara está aberta a cumprir esse papel. “Esse debate é fruto de uma conversa que tivemos na audiência pública da Saúde, na qual os vereadores solicitaram que nós aprofundássemos a nossa relação entre os pais das crianças com inclusão com a estrutura que nós temos na SEDEF, na Sesaud e na Seeduc e esse é o papel da Câmara”, comenta o presidente.

Com a importância sobre o tema, os vereadores César Oliva (PSD) e Caio Salgado (PL), que tem como pauta principal as pessoas com deficiência, durante seus mandatos, agradeceram a presença das mães e o espaço dado pela Câmara para abranger o assunto sobre inclusão. “Preciso agradecer o poder Legislativo de ter esse importante papel de unir a comunidade e as autoridades para um debate. Que daqui possamos sair com as soluções de cada pessoa que necessita de uma atenção especial das secretarias”, deseja César Oliva.

“Essa é uma reunião importantíssima sobre a inclusão que fazemos aqui, e a ideia é ouvir, dar voz aos pais que estão aqui hoje e que possamos ajudá-los a resolver o que ainda precisa de um olhar mais minucioso”, enfatiza Caio Salgado.

As mães trouxeram o tema acessibilidade num olhar amplo, mas que ao mesmo tempo se preocupavam com suas particularidades, uma vez que cada indivíduo enfrenta sua realidade. A secretária Regina Maura deixou a Sesaud à disposição das mães para que seja resolvido quaisquer problemas da pessoa com deficiência que ainda não tenha sido solucionado. “Me coloco à disposição dos questionamentos do debate e vamos procurar resolver o que for necessário”, se dispôs a secretária.

O debate moldou-se na visão de que a construção de uma acessibilidade afirmativa não passa apenas pela estrutura, mas também pela quebra de barreiras. A secretária de Educação Minéa Fratelli garantiu que a escola deve estar sempre aberta às solicitações das mães das crianças com deficiência e que é o dever da Secretaria de Educação estar sempre disposta a ouvir o responsável. “Quero aqui deixar claro para todas as mães que dialoguem conosco, não esperem por uma audiência pública, vocês podem e dever ter acesso à Seeduc sempre que quiserem e for necessário. É um trabalho em conjunto”, comenta Minéa.

Rose, mãe de uma estudante da Fundação Anne Sullivan, tirou suas dúvidas sobre a instituição, garantindo que é um espaço importantíssimo para sua filha que necessita de inclusão. “Gostaria que olhassem com carinho para o Anne Sullivan e agradeço esse espaço para falarmos pelos nossos filhos e trazer melhorias para eles”, solicita Rose, que foi prontamente acolhida pela secretária Minéa.

Os questionamentos e sugestões do debate continuaram com cada mãe lutando por mais inclusão para seus filhos. A secretária da Sedef, Andrea Alencar, lembrou que as reuniões do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comped) é uma ótima forma também de levar as discussões sobre inclusão adiante e que todas as questões que as mães trazem são importantes, que por passarem pelos problemas da inclusão abrem os olhos para todos, que não passam por isso na pele. “Levamos tudo muito a sério e queremos sempre essa parceria para que possamos resolver o que tiver que ser feito para uma melhor inclusão na cidade. Nossa Secretaria está de portas abertas”, finaliza Andrea.

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