La Niña chega sem alarde, mas promete chuva no Norte-Nordeste

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Relatório distribuído pela NOAA, a La Niña pode ser considerada ativa e, mesmo com fraca intensidade, tem influência em todo o planeta

Da Redação – Para ser considerada ativa, o Oceano Pacífico Equatorial precisa estar mais frio do que a média por algum tempo, e isso já vinha acontecendo. E os ventos também precisam reagir a esta mudança de temperatura do Oceano. E essa premissa também está cumprida, com o que os meteorologistas chamam de acoplamento do oceano com a atmosfera. Os Alísios estão soprando mais fortes por causa do resfriamento do Oceano.

No Brasil a principal característica do fenômeno é melhorar as condições para chuva no Nordeste e no Norte, mas tem o efeito de inibir as chuvas frequentes no Sul. No Sudeste e no Centro-Oeste a maior influência está na temperatura, que tende a ser mais amena nos anos de La Niña, em comparação com o seu irmão El Niño, que tem efeito oposto.

Impactos da La Niña – A Climatempo indica que seus impactos no clima global serão com fraca intensidade. Como possíveis impactos no Brasil, pode se citar a maior probabilidade de ocorrência de chuvas acima da média na faixa centro-norte do país, que abrange a maior parte da Região Nordeste, a maior parte da Região Norte, e a faixa mais a norte do Centro-Oeste e do Sudeste. Funcionando de maneira inversa, o impacto no Sul seria o inverso, de menos chuvas. Na Região Sudeste, os principais impactos são nas temperaturas, que ficam mais amenas.

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