Da Redação – Um grupo de cerca de 30 jovens que participam do Programa de Educação do Adolescente Para o Trabalho (PEAT), da Prefeitura de São Bernardo, visitou, na manhã desta segunda-feira (16), uma das Centrais de Materiais Recicláveis da cidade. Localizada no Bairro Cooperativa, a unidade tem capacidade para reciclar até 100 toneladas por dia. O material reaproveitado vem da coleta seletiva porta a porta, programa implementado pela Prefeitura desde 2013.
O serviço já está presente em toda a cidade. Por mês, no município, são recolhidas 900 toneladas de materiais – entre papel, plástico, vidro, metal e madeira -, ou cerca de 4,8% de tudo que é descartado pela população. O objetivo da Administração é reciclar, até o fim de 2016, pelo menos 10% de todo o lixo arrecadado. Quando foi iniciado, o índice de reciclagem na cidade era 0,81%. Nos bairros de difícil acesso, a coleta é realizada pelas motolixos.
Eliab Abnadab Silva Teixeira, de 16 anos e que mora no Bairro Batistini, ficou surpreso durante a visita. O jovem, que antes separava para reciclagem apenas o vidro em casa, afirma que o trabalho é muito abrangente e importante já que pode significar melhorias na qualidade de vida das pessoas.
“Assim como eu, tenho certeza que muitos saíram da Central mais conscientes e dispostos a divulgar nos seus bairros a importância da separação do lixo. Outra coisa que percebi é que ninguém aqui trabalha com tristeza no rosto. Todos têm muito orgulho do que fazem. Esse trabalho de separação e de reciclagem, além de contribuir para um mundo melhor, também gera empregos dignos para muitas pessoas”, ressaltou o jovem aprendiz.
O secretário de Serviços Urbanos, Tarcisio Secoli, lembra que, quando foi iniciado o debate sobre a coleta seletiva porta a porta, muitas pessoas achavam que a Prefeitura queria acabar com os catadores. Segundo ele, era exatamente o contrário: o objetivo era incorporar essas pessoas ao processo de reciclagem em condições de trabalho melhores e com ganhos de renda.
“Atualmente, todo material recolhido na coleta porta a porta é enviado a duas cooperativas para serem separados. Juntas, elas empregam 116 trabalhadores. Um dos nossos desafios é fazer com que a população se conscientize sobre a necessidade de ajudar na reciclagem”, diz Tarcísio Secoli.
Podem ser separados para a coleta seletiva porta a porta papéis, papelões, jornais, revistas, cadernos, folhas soltas, caixas e embalagens em geral, incluindo longa vida, garrafas, copos, potes, sacolas, garrafas PET, latinhas de alumínio, latas e outros metais e vidros, que devem estar separados dos outros materiais e embalados de forma segura.
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