Da Redação – A qualidade de vida de mais de 3.340 famílias do Jardim Silvina está dando um grande salto. A Prefeitura de São Bernardo implementa no local diversos programas na área de habitação que incluem a construção de moradias, obras de urbanização e ações de regularização fundiária.
Por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) estão sendo construídas 560 moradias no Residencial Ponto Alto. Outra ação, que conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e apoio do MCMV, prevê obras de urbanização, produção habitacional, regularização fundiária e trabalho social que beneficiam outras 2.781 famílias.
Esses programas são reservados a moradores do próprio bairro. Já as novas moradias destinam-se a famílias que residiam em áreas de risco e que foram removidas preventivamente, para sua segurança. Até que as unidades fiquem prontas, os beneficiados recebem o Renda Abrigo, o aluguel social da Prefeitura.
O primeiro projeto a ser concluído será o Residencial Ponto Alto. Os 560 apartamentos, erguidos no final da Avenida Padre Leo Commissari, estão divididos em 24 prédios, sendo 12 em cada um dos dois condomínios que compõe o empreendimento. Cada apartamento tem 43 m² e conta com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, revestidos com piso cerâmico. No momento, os apartamentos estão recebendo as redes hidráulica, elétrica e o piso.
Cada condomínio conta com reservatório de água com 204 mil litros, além de salões de festas, playgroud, quadras e área para a prática de exercícios físicos. Os apartamentos terão gás encanado, hidrômetros e medidores de energia individuais. No entorno dos prédios foram plantadas grama e mudas de árvores típicas da mata atlântica. O Residencial Ponto Alto reassenta famílias cadastradas no Projeto de Urbanização do Silvina, cujas moradias precisaram ser removidas.
Urbanização – Assim como ocorreu em outros bairros, o Jardim Silvina teve ocupação desordenada e a construção de edificações inadequadas em áreas frágeis e impróprias. O processo se iniciou há cerca de 50 anos e, com o desenvolvimento industrial, se intensificou na década de 1980.
Tendo isso em vista, e para dar solução habitacional adequada a cada tipo de problema, a Prefeitura está realizando um conjunto de ações para a urbanização do complexo de assentamentos precários do bairro. As intervenções estão concentradas em quatro áreas: Silvina Audi, Washington Luís, Gaspar de Souza e Bananal e uma parte do loteamento Jardim Silvina.
Algumas das ações são a construção de vielas e escadaria de acesso para a parte alta do bairro, de muros de arrimo, replantio de árvores e tratamento de encostas. Também há a construção de 243 moradias, distribuídas em dois núcleos: Rua Duarte Murtinho e Avenida Padre Léo Commissari. Abrange, ainda, a implantação de infraestrutura que beneficia o loteamento Jardim Silvina e o prolongamento, iluminação e pavimentação de trecho da Avenida Padre Leo Commissari.
Juntos, os dois contratos em andamento somam um investimento de cerca de R$ 163 milhões.
A esses projetos se somam outros dois, já concluídos e que resultaram, desde 2011, na entrega de 532 apartamentos no Conjunto Jardim Silvina (na antiga favela do Oleoduto) e na regularização fundiária dessas unidades. Também já haviam sido entregues 540 moradias no Conjunto Nova Silvina.
Novo projeto – O conjunto de obras se completa com um terceiro empreendimento, que prevê a construção de outras 194 moradias por meio do Programa Minha, Casa Minha Vida. Esse empreendimento está em fase de análise pela Caixa Econômica Federal.
Nenhum comentário on "Jardim Silvina se transforma com novas moradias, urbanização e regularização fundiária"