Irmãs Paulinas é ‘braço direito’ da Igreja Católica na evangelização

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Da Redação – Pertencente a uma Congregação que tem como elemento primordial a comunicação, a Doutora em Comunicação e Artes Irmã Helena Corazza conta em entrevista à jornalista Mariana da Cruz Mascarenhas um pouco da história das Irmãs Paulinas, que levam o nome do Apóstolo Paulo e que inspirou o fundador, Padre Tiago Alberione, hoje beato, a criar, em Alba, na Itália, em 1915, uma organização que se ocupasse da evangelização com os meios de comunicação.

Após a chegada ao Brasil, em 1931, as Paulinas trouxeram a missão de evangelizar com a boa imprensa, na época. “Por isso, o carisma, ou seja, a missão das Paulinas, segundo seu Fundador, é formar a mentalidade na sociedade, orientar para valores humanos, cidadãos e cristãos”, ressalta Irmã Helena.

As Irmãs Paulinas possuem uma editora que atualmente é multimídia com livros, periódicos, produção de programas de rádio, CDs, DVDs, Internet, portal, webrádio, webtv, disponibilizando as produções de forma digital. Criaram a primeira livraria católica digital que pode ser conferida no www.paulinas.org.br.

Atualmente possuem também dois departamentos: o Serviço de Animação Bíblica (SAB), na área bíblica, em Belo Horizonte (MG) e o Serviço à Pastoral da Comunicação (SEPAC) na área da comunicação, em São Paulo, (SP), Vila Mariana. Também disponibiliza formação à distância na área de Bíblia, Catequese e Comunicação.

Segundo a Doutora em Comunicação e Artes, a comunicação tem um grande desafio relacionado à dimensão ética, para que esteja sempre a serviço do bem comum, da cidadania, do interesse da população e da vida, não tanto a serviço dos grupos e de corporações. “Por isso, é preciso trabalhar em favor da educação, de políticas públicas que garantam direitos aos cidadãos, entre eles, o de uma comunicação de qualidade”, ressalta.

Irmã Helena conclui a entrevista destacando trechos da mensagem proferida pelo Papa Francisco, em razão do 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais:

“O melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, por meio da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem”.

“Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceitual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas.  A verdade tem a ver com a vida inteira”.

“Penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionalistas e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas à escalada do clamor e da violência verbal”.

Confira a mensagem do Pontífice na íntegra pelo link

 

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